Russos negam ataque a maternidade em Mariupol: 'provocação completamente orquestrada para manter a onda anti-Rússia'
"Uma munição de aviação altamente explosiva simplesmente não deixaria nada das paredes exteriores do edifício", explica Ministério da Defesa russo
Sputnik - Rússia afirma que o grande público, por não ter conhecimento de especificidades técnicas, pode ser enganado e acreditar que o ataque a Mariupol foi realizado por russos, entretanto, quando analisados os estragos, fica claro que "uma munição de aviação altamente explosiva não deixaria as paredes de pé".
Nesta quinta-feira (10), o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov, disse que o "ataque aéreo" – o qual supostamente ocorreu na cidade ucraniana de Mariupol – não passa de uma provocação destinada a alimentar a onda atual de russofobia.
Konashenkov afirmou que a Força Aérea russa não realizou "absolutamente nenhuma tarefa" na região ontem (9).
"A análise das declarações feitas por representantes do regime nacionalista de Kiev, materiais fotográficos do hospital não deixa dúvidas: o suposto 'ataque aéreo' que ocorreu é uma provocação completamente orquestrada para manter a onda anti-Rússia entre o público ocidental", disse Konashenkov.
O porta-voz da Defesa também explicou que embora a natureza dos danos externos e internos no prédio possa enganar o grade público sem compreensão profissional na Europa e nos EUA, não pode enganar os especialistas, já que "uma munição de aviação altamente explosiva simplesmente não deixaria nada das paredes exteriores do edifício".
Ainda segundo Konashenkov, foi dito anteriormente que os hospitais de Mariupol, incluindo o hospital №3, supostamente bombardeado, pararam de funcionar no final de fevereiro.
"Todos os funcionários e pacientes foram dispersos pelos nacionalistas. Devido à localização tática favorável perto do centro da cidade, o prédio do hospital foi convertido em um reduto do batalhão nacional Azov", elucidou Konashenkov.
Para o porta-voz, os "nacionalistas" ucranianos aumentaram os ataques contra médicos e veículos médicos russos, com "os nazistas emboscando deliberadamente veículos com uma cruz vermelha sobre eles".
Refugiados: mais de 187 mil saíram da Ucrânia para Rússia
Desde o início da operação militar especial, mais de 187 mil pessoas evacuaram da Ucrânia para a Rússia, informou o Ministério da Defesa russo, nesta quinta-feira (10).
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