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    Saiba o que Marco Rubio escreveu sobre Lula no início de seu terceiro mandato

    Na visão do provável chefe do Departamento de Estado, os EUA deveriam financiar o Brasil e afastar o país da China

    O senador estadunidense Marco Rubio (Foto: Reuters)

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    247 - Um mês depois da posse do Presidente Lula para o seu 3º mandato, o senador Marco Rubio, cotado para ser o secretário de Estado do Presidente eleito dos Estados Unidos Donald Trump escreveu uma coluna no jornal The Epoch Times advertindo para o "paradoxo" do líder brasileiro ao buscar estabelecer "laços mais próximos tanto com os Estados Unidos quanto com a China comunista."

    Escrevia o senador: "Dados os laços esquerdistas de Lula, alguns analistas acreditam que sua ambivalência é uma cortina de fumaça para um realinhamento com Pequim. Mas a chave para interpretar as ações de Lula é seu compromisso declarado de reafirmar seu país como uma potência internacional, para colocá-lo 'de volta ao cenário mundial'. Na política externa, o  presidente do Brasil será pragmático. Por enquanto, isso significa que ele aceitará o que puder dos Estados Unidos e do Partido Comunista da China — desde que beneficie sua agenda."

    Em contraposição a esse pragmatismo, Marco Rubio enfatizava que "a América continua sendo o parceiro de escolha da maioria dos países da nossa região, e o Brasil não é exceção", o que explica, em sua opinião que Lula tenha escolhido se encontrar com o governo Biden antes de visitar Pequim. 

    De acordo com ele, o Brasil e outros países da América Latina procuram a China como o  "parceiro de necessidade." "Quando Lula precisa de grandes quantias de dinheiro e sem perguntas, ele se volta para a China."

    Rubio defendia no artigo que Joe Biden devia adotar uma "linha firme com o novo presidente do Brasil, responsabilizando Lula por sua simpatia para com o Partido Comunista da China" (...) e "trabalhar com o Congresso para reformular nossos esforços de financiamento internacional, para que os países não se sintam forçados a comprar as promessas vazias de Pequim."

    "Somente apresentando força e oferecendo cooperação significativa os Estados Unidos poderão evitar as armadilhas e aproveitar as oportunidades do século XXI", concluía. 

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