Terrorismo: Soldados de Israel invadem maior hospital de Gaza, atacam pacientes, destroem medicamentos e abrem fogo (vídeo)
Forças de Israel tocaram o terror no hospital Al Shifa, indo de quarto em quarto e de andar em andar
247 - As forças militares de Israel invadiram o principal hospital da Faixa Gaza, o Al Shifa, nesta quarta-feira (15). O chefe humanitário da ONU, Martin Griffiths, expressou seu horror com a invasão, afirmando que "hospitais não são campos de batalha". De acordo com um jornalista presente no hospital e que relatou a situação à BBC, as forças israelenses vasculharam o local, indo de quarto em quarto e de andar em andar, interrogando tanto a equipe médica quanto os pacientes.
Mohammad Zaqout, o diretor geral dos hospitais na Faixa de Gaza, disse ao canal Al Mayadeen que as forças israelenses ocuparam a sala de emergência do hospital Al Shifa e atacaram pacientes.
"[O exército israelense] realizou várias incursões no hospital Shifa, invadiu a sala de emergência e atacou pacientes", disse Zaqout.
As ações dos soldados incluíram disparos no ar para forçar as pessoas que ainda estavam dentro do hospital a sair, conforme relatado pelo jornalista. A emissora Al Jazeera informou na quarta-feira, citando fontes do hospital, que as forças armadas de Israel destruíram um armazém que guardava medicamentos e equipamentos médicos.
Mais cedo nesta quarta-feira, a emissora Al Arabiya havia reportado que o exército israelense notificou oficialmente o pessoal médico do hospital Al Shifa de sua intenção de invadir o hospital. Posteriormente, as Forças de Defesa de Israel (IDF) declararam que suas forças estão realizando uma operação "precisa e direcionada" contra o Hamas no hospital, buscando evitar danos a civis.
Israel e os Estados Unidos acusam o movimento palestino Hamas de usar o hospital Al Shifa para suas operações de guerra contra Israel. O Hamas nega as alegações de que usa o hospital para fins militares
Em 7 de outubro, o Hamas lançou um ataque surpresa em larga escala com foguetes contra Israel a partir da Faixa de Gaza e violou a fronteira, matando e sequestrando pessoas em comunidades israelenses vizinhas. Israel lançou ataques retaliatórios e ordenou um bloqueio completo da Faixa de Gaza, cortando o fornecimento de água, comida e combustível. Em 27 de outubro, Israel iniciou uma incursão terrestre em larga escala dentro da Faixa de Gaza com o objetivo declarado de eliminar combatentes do Hamas e resgatar os reféns.
A escalada do conflito resultou na morte de cerca de 1.200 pessoas em Israel e mais de 11.000 na Faixa de Gaza.
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