“Subjugando demônios e derrotando males”, diz editorial do Global Times sobre exercícios militares no Estreito de Taiwan

247 - O editorial do Global Times comenta sobre os exercícios militares do Exército de Libertação Popular (ELP) e as patrulhas da Guarda Costeira da China (GCC) ao redor de Taiwan como um forte aviso ao governo de Lai Ching-te e às forças separatistas. As operações, que envolvem forças terrestres, marítimas, aéreas e de foguetes, foram descritas como um esforço para testar a capacidade de combate conjunto e demonstrar a prontidão militar chinesa.

O artigo enfatiza que as manobras fazem parte de uma "normalização" das operações no Estreito de Taiwan, reforçando o cerco estratégico e a capacidade de reação do ELP contra qualquer tentativa de independência. Além disso, destaca a ofensiva midiática chinesa, com vídeos e cartazes que ilustram a força militar e a inevitável derrota dos secessionistas.

O Global Times critica duramente Lai Ching-te, chamando-o de "parasita" que mina Taiwan e acusando-o de intensificar o "terror verde" ao classificar a China continental como uma "força hostil". O editorial argumenta que suas políticas levam Taiwan a uma situação perigosa, sacrificando o bem-estar da ilha em prol de uma agenda separatista.

A publicação cita reações internas em Taiwan, incluindo críticas de acadêmicos locais e manifestações públicas contra o governo de Lai. O jornal conclui alertando que qualquer tentativa de independência será esmagada e que a China está determinada a manter sua soberania, recordando a Lei Antissecessão e a firme posição de Pequim sobre a reunificação.

O editorial também menciona reações internas em Taiwan, destacando que 75 acadêmicos assinaram uma declaração conjunta criticando a administração de Lai como uma ameaça à democracia e à paz na ilha. Além disso, segundo o artigo, a opinião pública taiwanesa demonstra um desejo contínuo por diálogo e intercâmbio com o continente, apesar das manobras separatistas do governo do DPP.

Na conclusão, o Global Times reafirma que a posição de Pequim sobre Taiwan é inabalável e que qualquer tentativa de independência será esmagada. O jornal lembra que 2025 marca o 20º aniversário da Lei Antissecessão e adverte que as forças separatistas devem reconhecer a realidade antes que seja tarde demais. O artigo encerra com uma metáfora poderosa, comparando a marcha da reunificação nacional ao avanço implacável da história, deixando claro que Pequim não hesitará em agir para impedir qualquer movimento secessionista.