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Turquia detém 34 pessoas suspeitas de ligações com o Mossad

O governo turco já havia alertado Israel de que não admitiria caçada a membros do Hamas em seu território

Turquia detém agentes do Mossad (Foto: CAGLA GURDOGAN/REUTERS)

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247 - Autoridades turcas detiveram 34 pessoas suspeitas de ligação com o serviço de inteligência israelense Mossad e de atacarem palestinos que viviam na Turquia, disse uma autoridade turca nesta terça-feira, acrescentando que o Mossad também recrutou membros no país, informa a Reuters.

No mês passado, autoridades turcas alertaram Israel sobre “sérias consequências” se tentasse caçar membros do Hamas que vivem fora dos territórios palestinos, inclusive na Turquia. O Presidente Tayyip Erdogan alertou que isso seria um erro.

A Turquia, ao contrário da maioria dos seus aliados ocidentais e de algumas nações árabes, não classifica o Hamas como uma organização terrorista.

Questionados sobre as prisões, o Gabinete do primeiro-ministro israelense e o Ministério das Relações Exteriores não comentaram imediatamente.

O funcionário disse que a polícia invadiu locais em oito províncias como parte de uma investigação realizada pela agência de inteligência do MIT e pelo departamento antiterrorista do promotor de Istambul.

“O Serviço de Inteligência israelense está recrutando pessoal para ser usado em atos contra palestinos residentes em nosso país e suas famílias”, disse o funcionário, acrescentando que usou anúncios de emprego nas redes sociais para estabelecer contato e posteriormente usou plataformas de mensagens criptografadas para manter comunicações com contatos. 

"Ele usa intermediários/correios ao vivo para pagamentos a seus contatos. Ele tenta perder o rastro do dinheiro usando criptomoeda e um sistema de transferência (de dinheiro)", disse a pessoa, acrescentando que as operações da Turquia contra pessoas ligadas ao Mossad continuariam. 

Anteriormente, o ministro do Interior, Ali Yerlikaya, disse que os suspeitos foram detidos em 57 locais, incluindo Istambul, como parte de uma operação chamada "Operação Toupeira", acrescentando que se acredita que o objetivo deles era identificar, monitorar, agredir e sequestrar cidadãos estrangeiros que viviam na Turquia. 

O funcionário disse que os suspeitos também espalhavam notícias falsas e desinformação, realizando roubos e chantagens para a inteligência israelense. O Mossad organizou reuniões e treinamento para os suspeitos no exterior, acrescentou a fonte. 

A Turquia criticou duramente Israel pelo bombardeio de Gaza na sua guerra contra os palestios, com Erdogan e o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, a trocar farpas publicamente na semana passada.

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