Ucrânia não será convidada para a Otan na cúpula de julho, diz New York Times
De acordo com o jornal, Alemanha e Estados Unidos se opõem à adesão da Ucrânia à Otan
TASS - Os líderes da Otan não convidarão a Ucrânia para se juntar à aliança na cúpula de julho, apesar do avanço das tropas russas e da possibilidade de grandes perdas territoriais para Kiev, informou o New York Times.
Segundo o jornal, "a Otan não tem apetite para aceitar um novo membro que, por causa do pacto de segurança coletiva da aliança, a envolveria na maior guerra terrestre na Europa desde 1945." Em vez disso, espera-se que se ofereça um roteiro a Kiev. De acordo com o jornal, a Alemanha e os Estados Unidos se opõem à adesão da Ucrânia à Otan.
O New York Times apontou que a Rússia continua a avançar e a Ucrânia parece estar em perigo de perdas. "A situação no terreno pode parecer muito pior do que é hoje, e então a verdadeira questão se torna a segunte: ‘Como garantimos que a Rússia não vença?’", destaca o jornal, citando o ex-embaixador dos EUA na Otan, Ivo Daalder. Segundo ele, "isso pode mudar toda a natureza do debate."
A Ucrânia solicitou ingresso na Otan de forma acelerada em setembro de 2022, e foi assegurada na cúpula da aliança em Vilnius em julho de 2023 de que seria admitida se as condições necessárias fossem atendidas. Mas, nenhum cronograma para sua admissão foi apresentado em Bruxelas. Enquanto isso, a organização tem apontado repetidamente o fato de que a adesão da Ucrânia é impossível enquanto o país permanecer em estado de conflito armado.
A Otan agora inclui 32 países, quase todos europeus, exceto Canadá, Estados Unidos e Turquia. A Bósnia Herzegovina participa do programa para admissão de novos membros na aliança. Para ingressar na Otan, um país deve cumprir as condições de um plano individual, não ter disputas territoriais e adequar suas forças armadas aos padrões da aliança.
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