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    Últimos corpos são descobertos após terremoto mais sério da China em uma década

    As mortes por causa do terremoto com magnitude 6,2 que atingiu as províncias de Qinghai e Gansu na região noroeste quase duas semanas atrás subiram para 151

    Uma vista aérea mostra edifícios cobertos de terra em meio a operações de resgate após o terremoto no condado de Jishishan, em Gansu, desencadear um deslizamento na vila de Jintian, província de Qinghai, China, 19 de dezembro de 2023 (Foto: CNSphoto via REUTERS)

    (Reuters) - Os cadáveres das últimas duas pessoas desaparecidas após o mais sério terremoto na China em quase uma década foram encontrados neste domingo, uma tragédia que renovou preocupações com populações expostas em zonas com atividades sísmicas.

    As mortes por causa do terremoto com magnitude 6,2 que atingiu as províncias de Qinghai e Gansu na região noroeste quase duas semanas atrás subiram para 151. Os últimos corpos foram encontrados em Qinghai à 1h16 de domingo, horário local, segundo a imprensa estatal.

    O terremoto, cujo epicentro abrangeu Qinghai e Gansu, foi o mais sério na China desde um tremor com magnitude 6.5 na província de Yunnan, no sudoeste, em 2014, matando 617 pessoas.

    A tragédia em Qinghai e Gansu, casa de muitas pessoas com etnia Hui, uma minoria caracterizada pela sua identidade muçulmana, renovou preocupações com moradias obsoletas e mal construídas.

    Muitas das casas destruídas eram feitas com madeira e barro ou madeira e estruturas de tijolos. As paredes estruturais foram construídas em terra, proporcionando pouca defesa contra terremotos, disseram autoridades locais.

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