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União Europeia propõe plano de paz para resolver a guerra de Israel contra a Palestina

Plano fala em criar "uma paz abrangente israelense-palestina"

Bandeiras da União Europeia na sede da Comissão Europeia em Bruxelas, na Bélgica 06/03/2019 (Foto: REUTERS/Yves Herman)

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(Sputnik) - O serviço diplomático da União Europeia elaborou um roteiro de 10 pontos para a paz israelense-palestina que prevê a eventual criação de um estado palestino independente e garantias de segurança para ambas as nações, informaram os meios de comunicação neste sábado (20).

"Diante da situação atual e apesar das evidentes dificuldades e incertezas, agora é o momento de preparar-se para uma paz abrangente israelense-palestina", diz a introdução do plano preliminar, visto pelo site de notícias Euractiv.

O documento não oficial esboça uma série de etapas que levam a estados israelense e palestino "vivendo lado a lado" e uma "normalização total" dos laços entre Israel e o mundo árabe. A UE deseja convidar Egito, Jordânia, Arábia Saudita e a Liga Árabe para uma conferência preparatória que também incluirá os Estados Unidos e a ONU.

"Apenas uma solução política, sustentável e de longo prazo para o conflito israelense-palestino trará paz para os dois povos e estabilidade para a região", foi citado o principal diplomata da UE, Josep Borrell, pelo Euractiv em uma carta acompanhante.

A UE quer que a Faixa de Gaza e a Cisjordânia sejam representadas nas conversas pela Autoridade Palestina e pela Organização para a Libertação da Palestina, em vez do Hamas, um grupo palestino que governa Gaza desde 2007.

"Os palestinos precisarão de uma alternativa política revitalizada ao Hamas, enquanto os israelenses precisarão encontrar a vontade política para se engajarem em negociações significativas em direção à solução de dois estados", afirma o documento.

Como parte do plano, os negociadores desenvolverão "garantias de segurança robustas" para Israel e Palestina, que serão condicionais ao reconhecimento diplomático mútuo completo e à integração de ambos os estados na região.

Sven Koopmans, enviado especial da UE para o Oriente Médio, propôs a realização de uma reunião ad hoc de funcionários dos estados membros da UE na primeira oportunidade para discutir este documento não oficial e futuras consultas com partes interessadas árabes. O Euractiv sugeriu que o plano seria difícil de ser aceito em Bruxelas porque o bloco ainda carece de uma posição unificada sobre o conflito em Gaza, que já matou quase 25.000 pessoas no enclave até agora.

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