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    Unificação de facções palestinas na China fortalece a posição de negociação com Israel

    Avaliação é de Zhu Yongbiao, diretor do Instituto de Política e Relações Internacionais da Universidade de Lanzhou

    Representantes de facções palestinas e o chanceler chinês, Wang Yi (Foto: Xinhua/Zhai Jianlan)

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    TASS - A Palestina fortalece sua posição de negociação com Israel ao reconciliar suas facções internas, mesmo que não estejam 100% alinhadas, afirmou Zhu Yongbiao, diretor do Instituto de Política e Relações Internacionais da Universidade de Lanzhou (Noroeste da China), a um correspondente da TASS.

    "Sem dúvida, será benéfico. Se [a Palestina] não tiver unidade interna, obviamente será impossível mantê-la no processo de negociação com Israel", declarou ele, comentando sobre a Declaração de Pequim publicada esta semana. "Isso é claramente mais vantajoso para conduzir um diálogo igualitário com Israel, eliminando divergências e resolvendo o conflito e suas consequências."

    Mesmo que todas as facções palestinas não concordem em todos os aspectos, sua decisão de fortalecer a solidariedade é "um grande passo à frente", esclareceu o especialista. Ao mesmo tempo, ele observou que o fator chave para acabar com o conflito continua sendo a posição de Israel e a estratégia dos EUA no Oriente Médio.

    "O terceiro aspecto é a vontade que outras potências globais e regionais demonstrarão", acrescentou Zhu Yongbiao. "Assim, a unificação ou reconciliação dos palestinos é apenas uma condição favorável. As outras, neste momento, ainda podem não estar estabelecidas."

    De acordo com o diretor do instituto, a importância da declaração não deve ser superestimada. "No entanto, considerando alguns fatores, isso pode ser visto como um evento marcante", explicou ele.

    Nesta terça-feira (23), as facções palestinas alcançaram uma reconciliação, publicando uma declaração em Pequim para acabar com a divisão e fortalecer a unidade nacional. Após a assinatura, o Ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, declarou que o lado chinês "espera sinceramente pelo estabelecimento precoce de um Estado independente da Palestina" e "continuará a fazer esforços incansáveis para alcançar esse objetivo."

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