Manipulador da Wikipédia que ataca a mídia independente melhorou a imagem da Brasil Paralelo, acusada de fake news
Rodrigo Padula atuou para retirar acusações de negacionismo da produtora, criticada por acadêmicos por praticar revisionismo histórico
247 – O editor da Wikipédia Rodrigo Padula, que liderou a ação para incluir o Brasil 247 e outros veículos de comunicação na lista de “fontes não confiáveis” na plataforma, atuou internamente para favorecer a página da produtora Brasil Paralelo, criticada por acadêmicos pelos materiais de caráter revisionista, como os relacionados à ditadura militar e à pandemia de Covid-19. Padula é militante assíduo de Ciro Gomes e do PDT nas redes sociais, mas alega que tal posicionamento não afeta seu trabalho como editor da Wikipédia, que prega a “neutralidade”. Em troca de mensagens com Leonardo Attuch, editor do 247 que o questionou sobre sua autoridade para classificar meios de comunicação, ele se definiu como um "bosta".
No caso da Brasil Paralelo, que foi apontada pela CPI da Covid como propagadora de fake news a respeito da pandemia, desde o meio do ano passado Padula vem fazendo pequenas alterações na página, como a inclusão de dados da empresa, logomarca, uma foto da equipe fundadora e alteração na categoria “gênero”. Esta, que estava descrita como “documentários, ciberativismo”, teve a última palavra retirada pelo editor, que incluiu outras: “cursos, marketing digital, promoção de vendas”. Foi incluído por ele também um texto sobre o lançamento da plataforma de streaming da empresa de mídia, com acesso a diferentes sistemas e aplicativos - trecho que chegou a ser retirado por outro editor, mas Padula reinseriu.
Em 16 de janeiro de 2022, uma alteração importante: Rodrigo Padula removeu duas categorias associadas ao verbete da Brasil Paralelo: “Negacionismo das alterações climáticas” e “Negacionismo da ditadura militar brasileira”. Um editor da plataforma, identificado como “79a”, questionou a ação: “por que tirou?”. No campo de discussão, que é público, Padula trouxe seus argumentos (o trecho foi copiado exatamente como escrito na plataforma):
Olá a todos, não sei porque cargas dáguas (sic) rotularam este verbete e também o de Dias Toffoli e Marco Antônio Villa como negacionistas. Fiz ampla pesquisa e até assisti os materiais produzidos pela empresa e assim como o caso do Dias Toffoli e Villa, não ná (sic) nenhum posicionamento oficial ou firme de que não existiu a ditadura ou golpe militar no Brasil. Inclusive em novas produções da empresa citam claramente o termo golpe e ditadura como algo que aconteceu. Esse tipo de rótulo deve ser melhor embasado. As vezes (sic) me parece que querem transformar a Wikipédia na Quem ou na Caras, com fofoquinhas e rotulos, polemicas (sic) e "controvérsias". Este recorte publicado pela propria (sic) empresa sobre sua produção deixa claro N vezes o assunto, não há qualquer produção ou posicionamento da BP, do Toffoli ou Villa que negue a ditadura/golpe/regime. Creio que para este rotulo (sic) ser adicionar (sci) aqui e nos demais verbetes, o editor em questão precisa argumentar melhor seu posicionamento, pois pelo que li e pesquisei, é mera opinião.
No que tange negacionismo climático, a produção cortina de fumaça apresenta posicionamentos de terceiros, entrevistados e organizações extremamente relevantes do Brasil e do Mundo. E também não percebi negacionismo climático ali. As divergências academicas (sic) e estratégias comerciais muito bem comprovadas, como o documento citado "Farms here forest there" trazem o debate a tona, mas sem negacionismo da empresa em sí como citado aqui. Além de não ver esses rótulos como apropriados, acho importante diferenciarmos a mensagem do mensageiro, opiniões pontuais de jornalistas e entrevistados da empresa em sí
Padula acrescenta ainda outro tópico sobre o mesmo tema:
Acrescento aqui na discussão uma produção mais recente da empresa, Rasta News, que trata diversos assuntos de forma humorística. Neste episódio reforçam não somente que houve golpe/ditadura como os problemas da falta de alternância de poder e até tecem críticas contra bolsonaristas favoráveis a intervenção (sic) militar. Por essas e outras não vejo qualquer prova que justifique rotular de negacionismo, não podemos nos basear na grande caixa de eco que é a imprensa caça clicks para sair rotulando verbetes, precisamos aprofundar nos conteúdos em sí (sic) e não nas opiniões enviesadas de parte da imprensa
O editor é duramente contestado após a publicação de sua posição. Um dos editores escreve: “se existem fontes secundárias fiáveis caracterizando o conteúdo de algum material produzido pela empresa como negacionista ou revisionista, não é porque um editor encontrou uma passagem em um outro programa onde eles afirmam isso ou aquilo que devemos ignorar as críticas feitas pelas fontes fiáveis”. Outro completa: “sobre o negacionismo da Ditadura Militar, não há nem o que discutir. A empresa produz um conteúdo altamente alarmista na contramão da historiografia oficial do Brasil. Até a Associação Nacional de História já emitiu nota de repúdio sobre seu material. Ontem mesmo lançaram um vídeo insinuando uma suposta interferência russa em 64”.
Negacionismo e revisionismo histórico
Em suas discussões internas na plataforma, Padula argumenta que a BP não pratica negacionismo, uma vez que não nega, em seus filmes, que ocorreram os fatos históricos citados, como a pandemia e a ditadura militar: “não há qualquer produção ou posicionamento da BP (...) que negue a ditadura/golpe/regime”. No entanto, a definição de negacionismo não se limita a “negar” a existência de um fato histórico, mas rejeitar conceitos e produções apoiadas em evidências levantadas através de métodos científicos em nome de ideias controversas.
“O negacionismo científico pode ser entendido como a rejeição de conceitos científicos básicos em favor de ideias tanto radicais ou controversas. Já o revisionismo histórico é, de uma forma em geral, entendido como uma reinterpretação da História tomando como argumento ambiguidades que fatos históricos podem ser descritos”, explica a professora Thaiane Moreira de Oliveira, da Universidade Federal Fluminense (UFF).
O filósofo e escritor Henry Bugalho, pós-graduado em Literatura e História, detalha que há, sim, os que negam fatos como o Holocausto (origem do conceito), mas também aqueles que “criam versões distorcidas dos eventos históricos”, sem serem historiadores, e portanto sem trabalharem com “métodos e critérios historiográficos”. Para ele, o que faz a BP em seus filmes é “reinterpretar os eventos históricos de maneira distorcida”.
Em seu canal no Youtube, Bugalho explica o método usado pela produtora, com base especialmente no filme “1964: O Brasil entre Armas e Livros”, que chegou a ter sua estreia cancelada pelo Cinemark: “eles pegam um especialista numa área, alguém que entenda do assunto, jogam um trecho da entrevista com ele e em seguida põem alguém que distorce aquilo. Um autor sério e um autor revisionista em seguida. Então a impressão que dá é que o autor sério está corroborando o que o revisionista está falando. Jogam alguém que entende e alguém que não entende”.
O revisionismo histórico pode ser sério, com base por exemplo em novas informações descobertas sobre fatos do passado, mas acaba muitas vezes tendo uso político para dar outra versão de algo que já foi comprovado cientificamente. “O revisionismo, com certas doses de negacionismo, vem sendo utilizado como estratégia para suavizar a memória do regime, tornando a Ditadura um evento aceitável e necessário na história do Brasil. Um desses usos foi feito na produção analisada neste trabalho, o filme “documentário” 1964: O Brasil entre armas e livros (2019) da produtora Brasil Paralelo”, escreveu a pesquisadora Amanda Santos Silveira, em um trabalho de 2021 pela Universidade Federal da Integração Latino-Americana.
247 x Brasil Paralelo
Em conversa com o editor Leonardo Attuch pelo Twitter nesta segunda-feira (28), Rodrigo Padula afirma que a crítica do Brasil 247 ao seu trabalho de manipulação na Wikipédia será um “tiro no pé”.
“Eu avisei na ligação que tiro no pé, é tiro no pé. Weintraub atacou despropositadamente a wikipedia, se deu mal. Brasil Paralelo atacou a wikipedia, se deram mal. Brasil247 atacou a wikipedia com narrativa falsa, vai se dar mal à (sic) longo prazo, quanto mais atacarem, pior será”, escreveu. Quanto à “ligação”, ele se refere à conversa que teve com o jornalista Joaquim de Carvalho, da TV 247, sobre o caso (confira aqui) na última quinta-feira (24). Em relação ao argumento de que a Brasil Paralelo ‘se deu mal’, não é isso o que pensa o próprio dono da produtora, em uma entrevista que reproduzimos mais abaixo.
Em outro momento da conversa, Rodrigo Padula argumenta: “Veja só quem em 24 de Fevereiro de 2022 propôs a discussão para inclusão da Brasil Paralelo como fonte não fiavel na wikipedia. Vocês estão sendo enganados por alguém aí viu”. Padula está parcialmente correto neste ponto. Ele foi, de fato, o autor de uma discussão sobre a inclusão da Brasil Paralelo na lista de fontes não confiáveis. No entanto, ele não propõe, como diz, que a produtora de fato seja incluída, apenas questiona se isso deve ser feito. Em sua redação, ele chega até a fazer uma defesa sutil da empresa. Há dois trechos sobre isso, publicados com diferença de 5 minutos entre eles, em 4 de fevereiro (e não 24): um na página da BP e outro no tópico de discussão sobre fontes confiáveis da plataforma.
Confira o trecho que consta do tópico sobre fontes não confiáveis:
Tenho acompanhado as discussões e edições no verbete da empresa e creio que a questão mais importante, enquanto produtora de conteúdo não está sendo debatida e tratada aqui na Wikipédia. Diante de tantas críticas e referências, a Brasil Paralelo é uma fonte não confiável de informação? Trago para cá essa discussão para que possamos chegar a um consenso sobre a questão e o conteúdo produzido e distribuiído pela BP. Creio que essa decisão seja mais importante do ponto de vista de conteúdo que os tantos rótulos e "ismos" adicionados no verbete. Rodrigo Padula 20h27min de 4 de fevereiro de 2022
E o trecho na discussão interna sobre a página da Brasil Paralelo:
Acho que muito tempo se perdeu com rótulos, "ismos" e disputas editorias neste verbete de forma completamente desnecessária e ao mesmo tempo, uma discussão muito mais relevante para a Wikipédia não foi proposta e tratada sobre a empresa, que é uma produtora de conteúdo. Neste sentido, chamo atenção para essa discussão aqui. Rodrigo Padula 20h32min de 4 de fevereiro de 2022
Interessante observar a diferença com que Padula trata veículos jornalísticos progressistas, cujas equipes de jornalistas são públicas, como Brasil 247, Revista Fórum e DCM, e a Brasil Paralelo, apesar de propor a discussão sobre a inserção na lista de fontes não confiáveis. Respondendo à proposta de um editor (identificado como Liquet) de considerar Brasil 247 uma fonte não confiável, Padula escreve:
Concordo com o Liquet e ainda acho que poderiamos nesta mesma leva incluir outros 2 sites (Diario do Centro do Mundo, Revista Forum). A enxurrada de noticias falsas e conteúdos amplamente difundidos por esses sites em seus blogs e redes sociais é extremamente danosa e contribui muito com a desinformação e grande onda de fanatismo politico que estamos vivendo no Brasil. Esses sites não fazem jornalismo sério, são meramente sites de torcida! Trago aqui um conjunto de links que confirmam a falta de credibilidade desses sites
Em resposta a uma proposta de outro editor, de usar apenas parte do conteúdo desses sites, que não fossem relacionados à política, ele continua seus ataques, em tons muito mais elevados e indignados do que quando se referiu à produtora que tem em seu rol de entrevistados Olavo de Carvalho, Jair Bolsonaro, Luiz Philippe de Orléans e Bragança, Ernesto Araújo e Bernardo Küster, personalidades da extrema direita.
dado o grande número de processos, investigações, denúncias, noticas falsas e materias completamente enviesadas e parciais, creio que o ideal é o banimento deste site incluindo sua URL na blacklist, conteúdo de péssima reputação e jornalismo de baixíssima qualidade, sem qualquer compromisso com a realidade. Por mais que um conteúdo ou outro seja fonte valida, o conteúdo geral é tenebroso. Portanto defendo que essa referencia e as demais aqui citadas sejam incluidas na blacklist da wikipédia. Tecnicamente seria inviável permitir parcialmente conteúdos vindos desta fonte.
“Batalha de edições”
A ‘batalha de edições’ da página da Brasil Paralelo na Wikipédia foi iniciada em 2020 e chegou a ser noticiada pela imprensa. A produtora considerava ser injusta sua descrição no site, que a associava a Olavo de Carvalho e a atribuía a um discurso conspiratório, negacionista e divulgador de informações falsas.
O advogado da empresa, identificado como “Fmdonadel” na plataforma, tentou fazer edições no verbete e iniciar discussões com os editores para alterar a descrição. Ele defendia que a produtora seria uma empresa “absolutamente independente, apartidária, despida de viés ideológico”.
Por ter uma página bastante disputada por editores da Wikipédia, com alterações que muitas vezes acontecem com diferença de minutos ou horas por diferentes pessoas no mesmo dia, o verbete acabou sendo “trancado” - ou seja, restrito apenas a que editores mais graduados, com um grande número de edições já feitas na plataforma, pudesse mexer.
A empresa nascida em Porto Alegre abriu uma notificação extrajudicial contra a Wikimedia Foundation, que mantém a Wikipédia. E também fez contato direto com os perfis dos editores e contratou até uma consultoria, como relatou um dos fundadores, Henrique Vieira, ao podcast Inteligência Ltda. Na entrevista, ele critica o adjetivo “ciberativismo” que constava do verbete, o que segundo ele prejudicava os negócios. “É um trecho que estava no Wikipédia até pouco tempo atrás, agora já não está mais”. Confira o trecho por vídeo e também transcrito abaixo:
Vocês conseguiram mudar, alguém mudou? Como ficou esse negócio?
Então, aí tem a treta da Wikipédia né.
Como funciona a Wikipédia? Qualquer um pode alterar?
Cara, a gente foi buscar entender. A gente não sabia, né. A gente dizia ‘meu, que que está acontecendo, né. Todas as notícias ruins entram aqui e não entram notícias boas’. A gente foi buscar entender, fomos estudar, olhar etc e tal. A gente sabia por cima já que a Wikipédia era um ambiente de níveis de edição né, você se cadastra lá como editor e pode editar, e a gente foi descobrindo um pouco melhor as regras. Qualquer verbete, página que é criada lá começa a sofrer essas discussões, os editores começam cada um a escrever uma coisinha, um editor pode editar o que o outro fez, ou denunciar, dizer que não estava correto etc. Quando uma página começa a ficar muito polêmica como a nossa, começa a ter muita guerra de narrativas, eles começam a restringir somente para editores mais antigos, que tem mais qualificações. Isso começou a acontecer com o nosso. Acontece que todos esses editores com mais qualificações são todos mais à esquerda. Aí virou um monopólio de editores esquerdistas na nossa página. Mas a gente tem fé no processo e começou a entrar em contato com esses caras, conseguiu falar com alguns, conseguiu contratar uma consultoria para entender o Wikipédia, conseguiu fazer umas aulas lá para entender, foi tentando se aproximar. E alguns, com o tempo, disseram ‘olha, eu não gosto do conteúdo de vocês, mas é verdade, o negócio virou vandalismo aqui. Tá muito enviesada a página, não tá uma página descritiva, como deveria ser. Tá uma página narrativa, opinativa, de quem não gosta de vocês’.
“Aí ele começou a reescrever lá, falou para mandar informações, inseriu alguns pontos sobre a empresa e iniciou uma discussão dizendo ‘ó, pessoal, vamos pegar leve aí’. O que esse cara foi linchado… e ele nem é de… ele é de esquerda, entendeu. Ele não gosta do nosso conteúdo, mas ele se sensibilizou. Mas alguma coisa do que ele mexeu lá foi válido. Não é que tá bom, mas já não começa com ciberativismo”.
O Brasil 247 entrou em contato por e-mail e Whatsapp com a Brasil Paralelo, questionando 1. qual consultoria foi contratada pela empresa para entender melhor o funcionamento da Wikipédia 2. se o trabalho do editor que melhorou o verbete, como relatado na entrevista, foi pago pela empresa 3. quem seria esse editor e 4. se a Brasil Paralelo tem algum histórico de relação com Rodrigo Padula. A produtora não respondeu até o prazo de publicação desta matéria.
Atualização: a Brasil Paralelo enviou à Editora 247 a seguinte nota de resposta sobre a reportagem, cuja íntegra está sendo publicada em 27.04.22:
DIREITO DE RESPOSTA DA BRASIL PARALELO
No dia 29 de março de 2022, a editora Brasil 247 publicou matéria em seu website com a seguinte manchete: “Manipulador da Wikipédia que ataca a mídia independente melhorou a imagem do Brasil Paralelo, acusada de fake news”. Na mencionada reportagem foram feitas insinuações absolutamente falsas de que a BRASIL PARALELO teria contratado e pagado um editor da Wikipédia para alterar o verbete da produtora na plataforma e melhorar a sua imagem.
Tendo em vista que a publicação faz graves e ofensivas insinuações, com cunho flagrantemente difamatório, surge para a BRASIL PARALELO o direito de que sejam publicados os esclarecimentos a seguir, nos termos da Lei n-° 13.188/2015 e do art. 5º, inciso V, da Constituição Federal.
Inicialmente, é preciso salientar que a BRASIL PARALELO é uma empresa de comunicação que tem como foco de atuação a produção de conteúdo informativo relacionado ao contexto social, político e econômico brasileiro. Trata-se de uma sociedade empresária independente, apartidária e imparcial, e que se financia unicamente a partir de recursos próprios. Seu objetivo principal é oferecer ao público conteúdo técnico e de qualidade, sempre com base em grande acervo documental analisado por dezenas de especialistas.
Nesse sentido, por óbvio as graves ilações cometidas por Brasil 247 vieram desacompanhados de qualquer prova. O portal de notícias agiu de forma completamente leviana, fazendo insinuações mentirosas, embasadas tão somente nas próprias opiniões parciais da editora. Simplesmente não há nenhum elemento fático na reportagem que sustente as graves alegações feitas.
E, além de mentirosa, a publicação também atenta contra a reputação e a marca da BRASIL PARALELO. Evidentemente, insinuar que a produtora tenha precisado contratar editores para melhorar seu verbete na Wikipédia macula a imagem da empresa.
Da leitura do texto, fica muito claro que o objetivo da publicação foi apenas ofender, prejudicar e descredibilizar tanto a empresa como suas obras.
Nesse sentido, note-se que o nome, a reputação e a imagem da BRASIL PARALELO não são coisas que estão à venda ou que precisam ser compradas. Pelo contrário, a verdade dos fatos fala por si só, não sendo necessário pagar quem quer que seja para “falar bem” da produtora.
A qualidade das suas obras, a seriedade e a imparcialidade da empresa, bem como o seu compromisso com o fornecimento de panoramas integrais da história do Brasil, sem enviesamentos ideológicos, são o suficiente para afastar qualquer mentira que seja contada sobre a BRASIL PARALELO. E foi exatamente isso que ocorreu no desenrolar da “batalha de edições” do verbete da produtora na Wikipédia.
Depois de muitas mentiras terem sido inseridas na página da produtora na plataforma - diga-se, sem qualquer comprovação -, editores conscientes e comprometidos apenas com a veracidade dos fatos passaram a corrigir as informações falsas ali contidas, e assim derrubando narrativas falaciosas e restabelecendo a verdade. Tudo isso foi feito sem qualquer tipo de pagamento e/ou envolvimento da empresa, porque isso nunca foi necessário.
Repise-se, a verdade sobre a BRASIL PARALELO e suas produções fala por si só.
Por fim, observe-se que as produções da BRASIL PARALELO pretendem apenas revisitar a história brasileira, não para alterá-la à sua própria vontade, mas sim para derrubar o muro simbólico que permanece erguido nas narrativas que foram legadas à nossa população, e que ainda divide o nosso país. A BRASIL PARALELO quer resgatar aquilo que a população brasileira não pôde herdar, mas que tem a profunda certeza de que merece saber: a verdade.
Abril de 2022.
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