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Além de Mauro Cid e seu pai, operação da PF sobre venda ilegal de presentes oficias mira Frederick Wassef

De acordo com as investigações, Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro, desempenhou um papel central na possível comercialização irregular desses itens

Advogado Frederick Wassef (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

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247 - A Polícia Federal deflagrou uma operação nesta sexta-feira (11) com foco na investigação da suposta tentativa de comercializar, de maneira ilegal, presentes oferecidos a Jair Bolsonaro por delegações estrangeiras. A ação investigativa também envolve Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro, que desempenhou um papel central na alegada comercialização irregular desses itens, destaca a jornalista Andréia Sadi em seu blog.

A operação, autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito do inquérito que trata das milícias digitais, resultou na execução de mandados em diferentes localidades, incluindo Brasília, São Paulo e Niterói (RJ).

Juntamente com Wassef, a operação concentra-se em Mauro César Lourena Cid, general do Exército, que compartilhou os bancos acadêmicos da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) com Bolsonaro durante os anos 1970. Durante a administração Bolsonaro, o general ocupou um cargo federal em Miami associado à Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex).

As investigações apontam que o general tinha a responsabilidade de negociar as joias e outros bens nos Estados Unidos, e inclusive recebia os valores provenientes dessas transações diretamente em sua conta bancária. A operação visa lançar luz sobre as alegações de comercialização ilícita desses presentes oficiais e investigar a possível participação de pessoas próximas ao ex-presidente no processo.

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