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    Aliados de Temer vão defender anulação de delação de executivo

    A tropa de choque dos aliados de Michel Temer vai subir o tom nas críticas ao vazamento da delação do ex-executivo da Odebrecht Cláudio Melo Filho; tática do grupo é questionar a legalidade da divulgação, o que, para deles, poderia comprometer a delação, assim como ocorreu com o depoimento do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro; com base nisso, o esforço é para tentar invalidar o depoimento; um dos que vão defender essa tese é o presidente do PMDB e líder do governo no Congresso, Romero Jucá (PMDB-RR), citado, assim como Temer, pelo ex-diretor da Odebrecht

    Brasília - O presidente interino Michel Temer entrega o projeto de lei que altera a meta fiscal ao o presidente do Senado, Renan Calheiros, acompanhado do ministro Romero Jucá, do Planejamento (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil) (Foto: Giuliana Miranda)
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    247 - A tropa de choque dos aliados de Michel Temer vai subir o tom nas críticas ao vazamento da delação do ex-executivo da Odebrecht Cláudio Melo Filho. A estratégia do grupo é questionar a legalidade da divulgação, o que, para deles, poderia comprometer a delação, assim como ocorreu com o depoimento do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro. Com base nisso, o esforço é para tentar invalidar o depoimento. Um dos que vão defender essa tese é o presidente do PMDB e líder do governo no Congresso, Romero Jucá (PMDB-RR), citado, assim como Temer, pelo ex-diretor da Odebrecht.

    As informações são do Estado de S.Paulo. 

    "Uma reunião de emergência no Palácio do Jaburu foi realizada na noite deste domingo, 11, com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o secretário de Programa de Parceria de Investimentos (PPI), Moreira Franco, também citados pelo ex-executivo.

    Segundo interlocutores do presidente, apesar de “tranquilo”, Temer está “indignado” e afirmou que o depoimento ainda precisa ser homologado no Supremo Tribunal Federal.

    O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, anunciou, no sábado, uma investigação sobre o vazamento do anexo de delação premiada de Melo Filho. Janot foi o responsável por suspender a negociação com Léo Pinheiro, depois de vazamento à imprensa.

    No Jaburu, na noite deste domingo, além de discutir os efeitos políticos das delações da Odebrecht, o presidente revisou a estratégia de votação de temas na área econômica que estão na pauta do Congresso. O objetivo do governo é reagir, nesta última semana de atividades no Legislativo, a mais uma crise política mostrando “trabalho”. Para isso, pretende demonstrar força garantindo a votação da chamada PEC do Teto e do Orçamento."

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