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    Após pressão de Bolsonaro, cloroquina é liberada para todos os pacientes com Covid-19

    O Ministério da Saúde liberou a cloroquina sem qualquer base científica. Antes de usar o medicamento, o paciente interessado deverá assinar um termo de “Ciência e Consentimento” devido aos efeitos colaterais da droga

    Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado | Reprodução)

    247 - O governo Bolsonaro autorizou, em novo protocolo do Ministério da Saúde desta quarta-feira (20), que médicos da rede pública de saúde receitem a cloroquina associada à azitromicina mesmo após os primeiros sintomas da Covid-19, como tosse e dor de cabeça. A informação é do jornal O Estado de S. Paulo.

    O Ministério da Saúde alega, mesmo sem comprovação científica da eficácia do medicamento contra a Covid-19, que o Conselho Federal de Medicina autorizou que médicos receitem a hidroxicloroquina (variação da cloroquina). "Os critérios clínicos para início do tratamento em qualquer fase da doença não excluem a necessidade de confirmação laboratorial e radiológico", diz o documento da pasta.

    Antes de usar a cloroquina, o paciente interessado deverá assinar um termo de "Ciência e Consentimento”, afirmando que está “ciente de que o tratamento com cloroquina ou hidroxicloroquina pode causar os efeitos colaterais descritos acima, e outros menos graves ou menos frequentes, os quais podem levar à disfunção grave de órgãos, ao prolongamento da internação, à incapacidade temporária ou permanente, e até ao óbito".

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