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    Aprovado por Bolsonaro, Feder é rejeitado por olavistas e militares

    Prestes a assumir o comando do MEC, o empresário e atual secretário de Educação do Paraná, Ricardo Feder, tem o seu nome rejeitado tanto por olavistas como por militares que integram o governo Jair Bolsonaro

    Renato Feder (Foto: Rodrigo Félix Leal/ANPr)

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    247 - Prestes a assumir o Ministério da Educação (MEC), o empresário e atual secretário de Educação do Paraná, Ricardo Feder, está na mira de da ala ideológica do governo Jair Bolsonaro e também de integrantes da ala militar, que não desejam que ele assuma o comando da pasta. 

    Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, a ala ideológica, composta por seguidores do guru do bolsonarismo, Olavo de Carvalho, vem questionando o fato de Feder possui ligações com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), um desafeto de Jair Bolsonaro. Segundo este grupo, a escolha de Feder teria como objetivo fazer um aceno ao empresariado e reduzir o clima de guerra no MEC, que já teve três ministros demitidos em apenas um ano e meio de gestão. 

    Já os militares desejam que a pasta seja chefiada por um nome indicado por eles, com ais força política. Desde que o nome de Feder ganhou força na cotação ministerial, os militares passaram a divulgar “inconsistências” no currículo, como o fato da inserção na plataforma Lattes indicar que ele está com um  "mestrado em andamento" em Economia pela Universidade de São Paulo (USP). O site Secretaria da Educação do Paraná, porém, assegura que  ele é "mestre em Economia".

    Feder também é suspeito de sonegação de impostos da empresa Multilaser, da qual é sócio, além de estar ligado ao centrão. Ainda conforme a reportagem, o nome do empresário também enfrenta rejeição por parte da bancada evangélica no Congresso. 

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