Berzoini: “Modelo que temos está esgotado”
"Nenhum governo consegue, de maneira transparente e positiva, organizar sua base parlamentar com essa quantidade de partidos, e partidos que não expressam claramente um programa do ponto de vista de propostas para o país", opina o ministro de Relações Institucionais do governo Dilma; ele defende a ideia do plebiscito, sugerido pela presidente, caso o impeachment seja derrotado; "A única forma de repactuar o país é a participação popular –seja em nova eleição, ou reforma política"
247 – Ministro das Relações Institucionais durante o governo da presidente Dilma Rousseff, Ricardo Berzoini defende uma grande mudança no sistema político brasileiro. "Esse modelo que temos está esgotado", ressalta, em entrevista à jornalista Janaina Garcia, do portal Uol.
"Nenhum governo consegue, de maneira transparente e positiva, organizar sua base parlamentar com essa quantidade de partidos, e partidos que não expressam claramente um programa do ponto de vista de propostas para o país", explica.
Ele defende a ideia do plebiscito, sugerido pela presidente, caso o impeachment seja derrotado no Senado. "A única forma de repactuar o país é a participação popular – seja em nova eleição, ou reforma política", afirma.
Sobre o PT, avalia que o partido, "por precisar disputar, acabou muitas vezes se acomodando" com o financiamento privado de campanhas "como a coisa mais importante". "Temos que reconhecer de maneira muito tranquila e serena que isso está custando para todos os partidos brasileiros", diz.
Para ele, "o PT foi tragado por uma máquina política que hoje nos custa caro, do ponto de vista de imagem".
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