Bolsonaro diz que chegou para desconstruir, e não para construir
Em seu jantar com representantes da extrema-direita nos Estados Unidos, Jair Bolsonaro admitiu que chegou ao poder para levar adiante um projeto de demolição e de destruição nacional. "O Brasil não é um terreno aberto onde nós iremos construir coisas para o nosso povo. Nós temos que desconstruir muita coisa", afirmou. Bolsonaro também afirmou ter sido eleito com base num preceito bíblico sobre a verdade, mas sua campanha foi toda ancorada em fake news, como o kit gay e a mamadeira erótica. No mesmo discurso, ele contou outra fake news: a de que o Brasil caminhava para o comunismo
247 – Em seu jantar com representantes da extrema-direita nos Estados Unidos, Jair Bolsonaro admitiu que chegou ao poder para levar adiante um projeto de demolição e de destruição nacional. "O Brasil não é um terreno aberto onde nós iremos construir coisas para o nosso povo. Nós temos que desconstruir muita coisa", afirmou. Bolsonaro também afirmou ter sido eleito com base num preceito bíblico sobre a verdade, mas sua campanha foi toda ancorada em fake news, como o kit gay e a mamadeira erótica. Confira abaixo o vídeo e também reportagem da Reuters sobre sua visita fora da agenda à CIA, agência de espionagem dos Estados Unidos.
Discurso de @jairbolsonaro abrindo o jantar com conservadores, jornalistas, pessoas do meio político e intelectuais em Washington DC.
— Eduardo Bolsonaro (@BolsonaroSP) 18 de março de 2019
Completo:https://t.co/MrE9aMfk88 pic.twitter.com/XeIk6sZoZE
WASHINGTON (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro programou uma visita na manhã desta segunda-feira à sede da Agência Central de Inteligência norte-americana (CIA), em Washington, um evento que não constava da agenda oficial da viagem à capital norte-americana.
A visita foi revelada pelo filho do presidente, deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), em sua conta no Twitter.
“Indo agora com o PR @jairbolsonaro e ministros para a CIA, uma das agências de inteligência mais respeitadas do mundo. Será uma excelente oportunidade de conversar sobre temas internacionais da região com técnicos e peritos do mais alto gabarito”, escreveu Eduardo.
Até a noite de domingo, quando questionados sobre a agenda do presidente na manhã desta segunda-feira, assessores da Presidência —inclusive o porta-voz, general Otávio Rego Barros— alegavam se tratar de agenda privada. Ao conversar com jornalistas na noite de domingo, Rego Barros afirmou que a agenda era privada e seria informada quando fosse possível.
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