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Bolsonaro tenta faturar em cima do auxílio emergencial: 'para quem não tem nada, é muito'

Ele diz que o pagamento do auxílio "só foi possível graças à sensibilidade de nossos ministros". O governo, no entanto, queria pagar apenas R$ 200, mas foi derrotado pelo Congresso

Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

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247 - Jair Bolsonaro tentou levar os créditos pelo auxílio emergencial em discurso nesta terça-feira (30) em cerimônia de prorrogação do benefício. Bolsonaro afirmou que a distribuição dos R$ 600 "só foi possível graças à sensibilidade de nossos ministros, estando a frente o Paulo Guedes, bem como do parlamento brasileiro".

O governo Bolsonaro, no entanto, havia proposto no início da pandemia um auxílio emergencial no valor de R$ 200. Diante da forte pressão da oposição pelo aumento da quantia, o valor foi alterado. Jair Bolsonaro falou ainda nesta terça que R$ 600 é "muito pouco", mas que para quem não tem nada, é "muito".

Ele ainda disse que o auxílio emergencial, além de garantir o sustento da população, tem por objetivo manter a economia ativa. "Não foram apenas os 38 milhões de invisíveis ou de informais. Quase outro tanto de outras categorias, entre elas o pessoal que recebia em média R$ 200 do Bolsa Família, foi beneficiado. Obviamente isso tudo não é apenas para deicar a economia funcionando, viva, mas também para dar o sustento a essas pessoas".

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