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    Depois de Ernesto Araújo, ministro da Defesa deixa o governo

    Fernando Azevedo e Silva publicou nota nesta segunda-feira confirmando a saída, mas não explicou o motivo. Em nota assinada pelo agora ex-ministro, não fica claro de quem partiu a iniciativa de troca no comando do ministério

    Ministério da Defesa disse que o golpe de 1964 foi um "marco" para a democracia brasileira (Foto: Marcello Casal Jr - Agência Brasil)

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    247 - Horas depois de o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, pedir demissão nesta segunda-feira (29), o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, também anunciou estar deixando o governo Jair Bolsonaro.

    Azevedo e Silva publicou nota informando sua decisão, mas não explicou o motivo.

    No texto, assinado pelo agora ex-ministro, não fica claro se partiu de Azevedo e Silva a iniciativa de deixar o cargo ou se foi Jair Bolsonaro quem o demitiu. 

    De acordo com as jornalistas Renata Agostini, da CNN Brasil, e Andréia Sadi, da Globo, foi Bolsonaro quem pediu o cargo, segundo fontes do ministério.

    Leia na íntegra: 

    Nota Oficial

    Brasília, 29 de março de 2021

    Agradeço ao Presidente da República, a quem dediquei total lealdade ao longo desses mais de dois anos, a oportunidade de ter servido ao País, como Ministro de Estado da Defesa.

    Nesse período, preservei as Forças Armadas como instituições de Estado.

    O meu reconhecimento e gratidão aos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, e suas respectivas forças, que nunca mediram esforços para atender às necessidades e emergências da população brasileira.

    Saio na certeza da missão cumprida.

    Fernando Azevedo e Silva

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