Dilma defende seu governo e aponta as consequências trágicas do golpe de estado, em série de entrevistas à TV 247
Brasil caiu da sexta para a décima-terceira economia do mundo desde o início da guerra contra seu governo
247 – A ex-presidente Dilma Rousseff, vítima do golpe de estado de 2016, que teve como objetivos centrais transferir a renda do petróleo da sociedade brasileira para acionistas privados da Petrobrás, retirar direitos trabalhistas e implantar um projeto de subdesenvolvimento no Brasil, a "ponte para o futuro", que converteu o país em economia agrário-exportadora, começou a gravar uma série de entrevistas em que irá não apenas defender o que foi feito em seu governo, como também apontar as consequências dramáticas para o povo brasileiro da quebra da ordem democrática e da implantação do choque neoliberal.
Na primeira entrevista, que vai ao ar neste sábado, às 21h, Dilma demonstra didaticamente por que é falsa a tese difundida pelos golpistas e pela extrema-direita de que "o PT quebrou o Brasil". Dilma entregou o governo com cerca de US$ 370 bilhões em reservas internacionais e 42 dias após o golpe de estado, quando houve a crise do Brexit, o ministério da Fazenda, então conduzido por Henrique Meirelles, reconheceu que os fundamentos da economia brasileira eram sólidos – a nota, posteriormente, foi apagada, porque praticamente confessava as mentiras contadas pelos conspiradores durante a preparação do golpe. Mais de cinco anos depois do golpe, a "confiança" ainda não voltou. Pelo contrário: o Brasil, que era o terceiro destino global de investimentos produtivos, caiu para a décima posição depois de Michel Temer e Jair Bolsonaro.
Na segunda entrevista, Dilma fala sobre a descoberta do pré-sal, a mudança no marco regulatório do petróleo e a política de preços da Petrobrás, que visava ao mesmo tempo garantir o retorno aos acionistas da Petrobrás, mas também o abastecimento no mercado interno, de forma competitiva. Detalhe: quando Dilma foi golpeada, a gasolina custava menos da metade do que custa hoje.
Todas as entrevistas serão conduzidas pelo jornalista Leonardo Attuch, editor do 247, que enxerga neste projeto uma oportunidade para não apenas denunciar o que esteve por trás do golpe de estado de 2016, como também para repor a verdade histórica, passo essencial para que o Brasil tente retomar um projeto de desenvolvimento. Desde que o governo Dilma começou a ser atacado, o Brasil caiu da sexta para a décima-terceira economia do mundo. Ative as notificações e programe-se para assistir as duas primeiras entrevistas da série:
Dilma explica por que o PT não quebrou o Brasil – sábado, 22.1.22 21h:
Dilma: "a política de preços da Petrobrás é um roubo" - domingo 23.1.22 - 21h:
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