'É pouco provável que haja interesse em acordo com quem nos procura e depois nos chama de chantagista', diz líder do MDB
Quem afirma é o líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM), em referência ao chefe do Gabinete de Segurança Institucional. “Acho pouco provável que haja interesse em um acordo com alguém que nos procura e depois nos chama de chantagista”, diz
247 - O líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM), sinaliza a falta de aglutinação política por parte do Poder Executivo, comandado por Jair Bolsonaro, e afirma que o Congresso deve seguir a própria agenda. O parlamentar fez referência ao acordo firmado pelo general Ramos (Secretaria de Governo) com líderes do Congresso sobre o Orçamento impositivo.
“Acho pouco provável que haja interesse em um acordo com alguém que nos procura e depois nos chama de chantagista”, diz o parlamentar à coluna Painel. Refere-se à frase do general Augusto Heleno (GSI), que acusou o Congresso de tentar chantagear o governo.
O emedebista reforçou que a economia internacional piorou, com os efeitos do coronavírus, e a turbulência política ajuda a derrubar a atividade econômica. “No que estou menos preocupado neste momento é se o acordo está de pé. Vamos tocar a vida, não dá para ficar no factóide”.
O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, havia demonstrado irritação com o acordo. "Nós não podemos aceitar esses caras chantagearem a gente o tempo todo. Foda-se", disse.
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