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    Freire ao PT: não adianta querer ofuscar mensalão

    Presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire critica o presidente nacional do PT, Rui Falco, por convocar partidrios para desmascarar a "farsa do mensalo"

    Freire ao PT: não adianta querer ofuscar mensalão (Foto: Gustavo Lima/ Agência Câmara)
    Gisele Federicce avatar
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    PPS - “Por mais que o PT imagine minimizar e até ofuscar o escândalo do mensalão do Lula com a CPI do Cachoeira, é uma ação fadada ao insucesso, porque aquele é um processo que está para ser julgado no Supremo Tribunal Federal”. A afirmação é do deputado Roberto Freire (SP), presidente nacional do PPS, e foi dada em resposta a ação do presidente nacional do PT, Rui Falcão, que postou um vídeo na página do partido na Internet convocando agremiações partidárias e centrais sindicais a se mobilizarem para evitar uma suposta “operação abafa” CPI que desmascararia a “farsa” do mensalão.

    “Não tem porque o PT ficar imaginando que o Supremo vai abdicar de ser um poder da República”, disse Freire, acrescentando que a CPI será instrumento de investigação “dos tentáculos do crime organizado nas instituições e particularmente nas relações promíscuas dos poderes executivos brasileiros com empresas privadas, a partir, inclusive do governo federal”. Na avaliação do deputado, “não adianta o esforço do presidente do PT para tentar mobilizar a má consciência do país porque o mensalão vai ser julgado”.

    Museu do Lula

    Sobre o chamado museu do trabalho e do trabalhador, que será construído em São Bernardo, região do ABC paulista, Freire declarou que não haveria nenhum problema com o empreendimento se o dinheiro não fosse público. “Lula pode fazer o museu que quiser, desde que não seja com recursos públicos; da mesma forma que condenamos o Sarney fazer (museu) no Maranhão, evidentemente vamos condenar Lula por fazer onde ele fizer”.

    Freire ressalvou: “que ele faça, com os recursos dele, do partido dele, com recursos privados; com recursos públicos evidentemente é inconcebível”. Para o deputado, o ex-presidente Lula, “não satisfeito por ter usado, de forma indevida, no governo, os recursos públicos, como no caso do mensalão, depois que sai ainda continua utilizando-os”.

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