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    Haddad liga para Lira após críticas à perda de poder do Executivo

    Diante das declarações do ministro da Fazenda, lideranças da Câmara decidiram cancelar a reunião prevista para a noite desta segunda-feira para discutir o novo arcabouço fiscal

    Fernando Haddad e plenário da Câmara dos Deputados (Foto: Marcelo Camargo/ABr | Adriano Machado/Reuters)

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    247 - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, explicou nesta segunda-feira (14) seus comentários feitos em entrevista críticos à perda de poder do Executivo para o Legislativo em questões orçamentárias. >>> "Vivemos uma espécie de parlamentarismo sem primeiro-ministro", diz Haddad a Reinaldo Azevedo e Walfrido Warde 

    Falando a jornalistas na sede da pasta, em Brasília, Haddad disse que ligou ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), para esclarecer as falas. Segundo Haddad, ele foi interpretado como fazendo críticas à Casa. O ministro também reforçou que o trecho não foi uma crítica à atuação da Câmara.

    "As minhas declarações foram tomadas como crítica à atual legislatura. Na verdade, eu estava fazendo uma declaração sobre o fim do chamado presidencialismo de coalizão. [...] Eu defendi, durante a entrevista, que essa relação fosse mais harmônica e que pudesse produzir os melhores resultados”, afirmou. 

    De acordo com Haddad, a conversa com Lira "foi excelente". "Não vamos fazer disso um cavalo de batalha. Primeira providência que tomei foi ligar para o presidente Arthur Lira e esclarecer o contexto das minhas declarações. Minhas declarações não dizem respeito à atual legislatura. Eu sou só elogios para a Câmara, para o Senado e Judiciário. Nós não teríamos chegado aqui sem a concorrência dos Poderes da República". 

    Diante das declarações de Haddad, lideranças da Câmara decidiram cancelar a reunião prevista para a noite desta segunda-feira para discutir o novo arcabouço fiscal.

    A Câmara precisa analisar 15 emendas do Senado ao texto do novo regime fiscal. Entre elas está a exclusão do limite de despesas do Poder Executivo dos gastos com o Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF) e com o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). (Com informações do G1). 

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