JK se revira no túmulo
A Kombi de Gilberto Kassab se apropria do nome do partido do ex-presidente
247 – PSD. Partido Social Democrático. Na memória política brasileira, essas três letras sempre estiveram associadas ao partido que levou Juscelino Kubitschek, o presidente bossa-nova, ao poder. Agora, não mais. O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, se apropriou da sigla. Kassab pensava em criar o PDB, Partido Democrático Brasileiro. Mudou e ideia quando o PDB ganhou o apelido nada lisonjeiro de “Partido da Boquinha”.
Apelido, diga-se de passagem, bastante apropriado. Kassab quer usar seu partido, que antes seria um ônibus, mas agora virou Kombi, em função do pequeno número de correligionários, para a base governista. "O melhor para o Brasil será ajudar a presidente Dilma Rousseff e o governador Jaques Wagner (PT), na Bahia”, disse Kassab, neste domingo.
Kassab mencionou Jacques Wagner porque esteve hoje na Bahia. Em Salvador, ele deu o primeiro passo para a formalização do PSD. Com o objetivo de coletar assinaturas para a abertura do processo de criação da legenda, o evento reuniu deputados e ex-deputados, vereadores, prefeitos e ex-prefeitos, além de lideranças da base aliada dos governos federal e estadual, na Bahia.
Kassab negou que a fundação da nova sigla esteja atrelada a pretensões eleitorais suas. “Sou candidato a ser um bom prefeito de São Paulo”, disse, mas garantiu que no próximo ano o partido estará preparado para disputar as eleições municipais com candidaturas próprias em todos os municípios brasileiros.
Estão agendados outros nove atos de coleta de assinaturas nos estados de São Paulo, Amazonas, Acre, Alagoas, Goiás, Tocantins, Roraima, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Kassab acredita que até julho o PSD estará formalizado.
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