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Judeus dão razão a Lula e dizem que, sim, o governo de Israel adota práticas fascistas

"O Presidente Lula, em nome do Governo Brasileiro, mais uma vez se posicionou pela paz e instou Israel a suspender o massacre do povo palestino", diz o texto

Lula e Faixa de Gaza destruída após ataques israelenses (Foto: Ricardo Stuckert/PR | Forças de Defesa de Israel/Divulgação via REUTERS)

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Nota da Articulação Judaica de Esquerda – As semelhanças são insuportáveis. São dolorosas e desconfortáveis.

Mas é impossível, conhecendo os antecedentes, as medidas adotadas pelos nazistas, não comparar com a situação dos palestinos vivendo há 55 anos em condição apátrida e sob pogroms (avalizados e estimulados pelas autoridades).

O Apartheid Israelense é, como foi o da Africa do Sul, uma versão original em alguns aspectos, mas também semelhante, em outros, àquelas políticas fascistas baseadas na raça.

Quando se menciona isso não se banaliza o Holocausto, como afirmou o criminoso de guerra que chefia o Estado de Israel agora. Faz-se memória e justiça, restabelece-se a verdade e honram-se aqueles que lutaram e sobreviveram.

Há meses judeus e aliados no mundo todo repetem: “Para que Nunca Mais se Repita (aquele horror) é agora!"

Não queremos evitar que ele se repita em 'algum dia no futuro'. Queremos que não se repita AGORA. As leis racistas e os massacres racistas devem ser combatidos AGORA.

O Presidente Lula, em nome do Governo Brasileiro, mais uma vez se posicionou pela paz e instou Israel a suspender o massacre do povo palestino.

Ele tem se manifestado como defensor incondicional da humanidade independente de origem, raça ou etnia, pedindo por coexistência pacífica de árabes e judeus.

Sua mensagem mais forte é a mesma que nós, da Articulação Judaica de Esquerda, em sintonia com coletivos de árabes e judeus no mundo todo, temos enviado: pelo Cessar Fogo AGORA!

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