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    Lira deve ficar em silêncio sobre operação da PF que teve bolsonarista Carlos Jordy como alvo

    Presidente da Câmara não deverá se manifestar para evitar embates com o Supremo Tribunal Federal

    Deputado Arthur Lira (Foto: Zeca Ribeiro/Agência Câmara )

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    247 - O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), não deverá se posicionar sobre a ação da Polícia Federal (PF) que cumpriu mandado de busca e apreensão no gabinete do deputado federal bolsonarista Carlos Jordy (PL-RJ), no âmbito da 24ª fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada na quinta feira (18) com o objetivo de identificar pessoas que planejaram, financiaram e incitaram atos antidemocráticos ocorridos entre outubro de 2022 e o início do ano passado.

    “Lira deve escolher o silêncio. Mesmo provocado por congressistas da oposição, o presidente da Câmara não quer comprar animosidade com o Supremo Tribunal Federal, sobretudo com o ministro Alexandre de Moraes”, diz o jornalista Ricardo Noblat em sua coluna no Metrópoles. >>> Bolsonarismo entra em pânico após busca e apreensão na casa de Jordy

    Na sexta-feira (19), parlamentares da base bolsonarista divulgaram um comunicado pedindo que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes se declare suspeito para julgar os atos golpistas do dia 8 de janeiro. >>> Carlos Jordy orientou bolsonaristas golpistas sobre o 8 de janeiro, afirma PF

    A atitude de Lira, segundo a reportagem, será semelhante a que foi adotada por ele em agosto de 2023, quando agentes da PF cumpriram mandado de busca e apreensão no gabinete da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) visando encontrar documentos que comprovassem a ligação da bolsonarista com o hacker Walter Delgatti Neto, acusado de tentar invadir o sistema o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a pedido da parlamentar.

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