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Lira “esquece” indicação de Bolsonaro e diz em artigo que presidente da Petrobrás “é ilegítimo”

A fala de Arthur Lira é uma resposta ao novo reajuste nos preços do diesel e da gasolina, anunciado na última sexta-feira. Bolsonaro teme queda de popularidade

(Foto: Roque de Sá/Agência Senado | REUTERS/Diego Vara)

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247 - O presidente do Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL) subiu o tom contra o presidente da Petrobras e chamou o gestor da estatal, José Mauro Ferreira Coelho, de “ilegítimo”. Em artigo publicado neste domingo (19)  no site do  jornal Folha de S. Paulo, Lira disse que Coelho pratica  “terrorismo corporativo” contra Jair Bolsonaro. Apesar de irritado, Lira não cita no texto que Coelho foi indicado por Bolsonaro para a presidência da Petrobrás.

A fala de Lira é uma resposta ao novo reajuste nos preços do diesel e da gasolina, anunciado na última sexta-feira (17) pela diretoria liderada por Coelho. 

Lira e Bolsonaro - que teme cair em popularidade em meio ao início da campanha para reeleição diante de uma posição desfavorável nas pesquisas - ficaram irritados com a medida.    

O presidente da Câmara, inclusive, ameaçou levantar informações sobre ganhos e despesas dos executivos da empresa, "a quem acusa de usar uma face estatal quando busca apoio do governo para obter condições diferenciadas, e como capitalista selvagem para manter lucros bilionários”, revela reportagem do jornal O Globo.

No sábado (18), Bolsonaro disse que Lira apoia a instauração da CPI, mas o presidente da Câmara não mencionou a possibilidade. Segundo Lira, a Petrobras deve ser “abandonada” à própria sorte, para que deixe de ser uma “criança mimada”.

“A Petrobras é uma criança mimada, sempre tratada historicamente com excessiva complacência. Ela tem o direito de lucrar astronomicamente? Então a sociedade tem o dever de tributar mais os seus lucros, tratá-la com distanciamento. Não podemos mais conviver com a selvagem petroleira capitalista com a mesma informalidade que tratávamos a estatal: o que antes era questão de Estado agora pode ser até ‘conflito de interesses’, ‘tráfico de influência’.”, finalizou.

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