Lula apoia o 19J, mas diz que reluta em ir às ruas para não ser acusado de transformá-las em ato eleitoral
"Eu ainda não sei se vou na manifestação. Tenho uma preocupação. Não quero transformar um ato político em um ato eleitoral", afirmou o ex-presidente Lula a um veículo do Rio Grande do Norte sobre os atos marcados para o próximo sábado (19) contra o governo Jair Bolsonaro
247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta quinta-feira (17), que não sabe se vai comparecer aos atos marcados para o sábado (19) contra o governo Jair Bolsonaro. De acordo com o petista, não se pode transformar o protesto em um ato eleitoral. Mais de 310 cidades brasileiras já confirmaram protestos contra o governo Jair Bolsonaro.
"Eu ainda não sei se vou na manifestação. Tenho uma preocupação. Não quero transformar um ato político em um ato eleitoral. Não quero os meios de comunicação explorando isso como o Lula se apropriando de uma manifestação convocada pela sociedade brasileira", afirmou, de acordo com relato publicado no Twitter dele.
"Fico feliz que o povo esteja brigando pelos seus direitos. E não adianta querer igualar as manifestações. Veja a diferença entre as manifestações contra o genocida e os atos promovidos por ele. Um lado usa máscara, álcool gel, o outro lado vai sem máscara e nega a vacina", disse Lula à Tribuna do Norte (RN).
O petista também evitou cravar sua candidatura. "Às vezes falo que eu ainda não sou candidato, e o pessoal dá risada, não acredita... kkkk Mas vai chegar o dia que vou dizer, por enquanto não sou. Porque acho que agora é hora de construir o leque de apoios que precisamos", acrescentou. "Sou o único que estou comprometido a fazer mais do que já fiz. É preciso incluir o povo pobre no orçamento deste país", continuou.
Na entrevista, Lula também criticou Bolsonaro. "Ele governa com fake news. Não se trata de polarização, se trata de um fascista no poder".
O ex-presidente disse, ainda, que não faz política "com ressentimento". "Quem tá disposto a ajudar o país, vamos juntos. Sei a diferença de aliança eleitoral e aliança pra governar. Não tem ingenuidade".
O ex-presidente está na primeira posição em todas as pesquisas eleitorais e já vem conversando com várias lideranças políticas. Recentemente, o petista recebeu o apoio do deputado federal Rodrigo Maia (RJ), que deixou o DEM.
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