Lula conclui trabalho de transição: "teremos uma radiografia perfeita do estrago que foi feito no Brasil"
Presidente diplomado também afirmou que postura de negar o resultado das eleições atesta que Bolsonaro "segue o rito de todos os fascistas no mundo"
247 - Em discurso sobre o encerramento dos trabalhos da equipe de transição nesta terça-feira (13), o presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que, agora, será possível ter "uma radiografia perfeita do estrago feito no país" durante os quatro anos de governo de Jair Bolsonaro (PL) e agradeceu à imprensa pela divulgação das atividades dos GTs da transição.
"Eu acho que nós teremos uma radiografia perfeita do estrago que foi feito neste país. E a palavra correta é estrago. Hoje eu vim com o Zé Gotinha para lembrar ao povo brasileiro que tomar vacina não é um luxo, é uma obrigação para que a gente possa garantir que nem os adultos e as crianças possam ser vítimas de doenças que a gente já pode evitar", declarou Lula.
>> Lula recebe relatórios da Transição nesta terça-feira
O presidente diplomado afirmou que 'não esperava' tanta divulgação dos trabalhos da transição pela imprensa: "Quero agradecer à imprensa pelo papel extraordinário que ela teve nessa transição, houve muita divulgação das coisas que aconteceram na transição, até mais do que eu esperava."
Em relação a seu antecessor, Lula afirma que a postura de negar o resultado das eleições atesta que Bolsonaro "segue o rito de todos os fascistas no mundo": "Bolsonaro pensou que a presidência era uma coisa eterna. Este cidadão continua negando o resultado das eleições, continua incentivando gente a negar, ele negou até na eleição que ganhou do Haddad no segundo turno, dizendo que ele poderia ter ganho no primeiro turno. Ou seja, ele segue o rito que todos os fascistas seguem no mundo."
"É importante a gente saber que eles fazem parte de uma organização de extrema direita que não existe apenas no Brasil: existe na Espanha, na Itália, na França, nos EUA - que tem como líder o presidente Trump -, existe na Hungria e existe em vários outros países, inclusive na nossa querida Argentina. Esse grupo veio em nome de defender os costumes, as famílias, mas o que eles mais fazem é negar as coisas das próprias famílias", afirmou o líder petista.
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