Marco Aurélio de Carvalho diz que delação foi feita para atingir Alckmin: "é a velha receita criminosa"
Coordenador do grupo Prerrogativas critica a investigação da PF contra o ex-governador paulista, no momento em que ele é cotado para ser vice na chapa de Lula
247 - Coordenador do Grupo Prerrogativas, o advogado Marco Aurélio de Carvalho criticou a "velha receita criminosa, oportunista e nem um pouco criativa", ao comentar a investigação da Polícia Federal sobre um suposto pagamento de R$ 3 milhões, por meio de caixa 2 e que teria sido feito pela concessionária Ecovias ao ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (sem partido). A informação sobre as investigações foi divulgada em um contexto no qual se especula que Alckmin possa ser vice do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
"Não há surpresa alguma na tentativa de se atingir a honra do ex-governador Geraldo Alckmin, em especial agora quando o seu nome é cogitado para compor a chapa do ex-presidente Lula, franco favorito para as próximas eleições presidenciais. É a velha receita criminosa, oportunista e nem um pouco criativa", afirmou o advogado. O relato dele foi publicado por Veja.
De acordo com o advogado, "não podemos permitir que delações sejam construídas para atender objetivos políticos e notadamente eleitorais sem as respectivas responsabilizações". "Nunca, em momento algum, nem a própria oposição aos governos tucanos no Estado de São Paulo questionou a integridade do ex-governador. Ele agora é vítima, infelizmente, de estratégias que o próprio PSDB estimulou. Mas, seguramente, terá apoio e solidariedade", disse.
Eleição e intenções de votos
Em entrevista a uma rádio da Paraíba nessa terça-feira (15), o ex-presidente Lula destacou que ainda não há uma definição sobre quem será o seu vice, caso ele seja candidato ao Palácio do Planalto. De acordo com o petista, a definição da chapa deve acontecer até o final de abril.
Pesquisa presencial realizada pela Quaest, patrocinada pelo banco Genial e divulgada esta semana, apontou Lula com 44% do eleitorado, quase vinte pontos percentuais de vantagem para o segundo colocado, Jair Bolsonaro (PL).
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