Mesmo com sessão, Senado não vota agenda positiva
Durante a ordem do dia, apenas 42 dos 81 senadores registram presença na Casa; o baixo quórum permitiu apenas contar prazo para apreciação de propostas de emenda à Constituição (PECs), como as que criam tribunais regionais federais; os senadores votaram apenas requerimentos, de forma simbólica; "Tivemos um quórum inédito para este dia e encaminhamos diversas matérias, foi uma sessão muito produtiva", avaliou o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL)
Karine Melo
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Embora o Senado tenha feito sessão deliberativa hoje (5) - a última neste dia da semana foi há quase dois anos -, terminou sem votação as propostas da agenda positiva feita com base nas manifestações populares, mesmo com o esforço para adiantar as votações antes do recesso parlamentar, que começa em 17 de julho.
Durante a ordem do dia, apenas 42 dos 81 senadores registram presença na Casa. Além dos requerimentos de votação, a sessão serviu para contar prazo para apreciação de propostas de emenda à Constituição (PECs), como as que criam tribunais regionais federais com sede em Belém, Manaus, Fortaleza e jurisdição em várias capitais dessas regiões.
"Tivemos um quórum inédito para este dia e encaminhamos diversas matérias, foi uma sessão muito produtiva", avaliou o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Propostas como a que cria o passe livre estudantil para o transporte coletivo urbano, que estava na pauta, ficaram para a semana que vem. O presidente Renan Calheiros está confiante. "O calendário está apertado, mas acho que dá tempo [de votar tudo antes do recesso]. Se não der, iremos avançar no período de recesso e cumprir o que foi prometido", garantiu.
Depois da sessão, Renan voltou a defender um plebiscito sobre a reforma política, mas como a iniciativa é da Câmara, o Senado só pode entrar no tema depois que os deputados federais fizerem a parte deles.
"Ontem, comentaram da possibilidade de tratar do plebiscito no Senado. Eu sempre defendi o plebiscito, porque ele ajuda na reforma política, mas ele só tramitará no Senado se for aprovado na Câmara. Essa coisa de ouvir o Senado porque foi impossível ouvir a Câmara é impossível na lógica parlamentar, a não ser que seja uma matéria de competência exclusiva do Senado", alegou.
Edição: Carolina Pimentel
❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com redacao@brasil247.com.br.
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: