Noronha, do STJ, sai de novo em defesa de Flávio e diz que Coaf fez 'indevida intromissão na privacidade' do senador
O STJ analisa recurso de Flávio Bolsonaro sobre investigação no caso das rachadinhas em seu gabinete na Alerj
247 - O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) João Otávio de Noronha, defensor da família Bolsonaro, afirmou nesta terça-feira (23) na retomada de análise de um recurso do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) sobre a investigação acerca do caso de rachadinha no gabinete do então deputado estadual na Alerj, que o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) realizou "indevida intromissão na intimidade e privacidade” do senador.
Segundo o Ministério Público, os relatórios financeiros foram a base da apuração contra Flávio.
“O Coaf compartilhou com o MP detalhes das operações que, associada à forma de condução da investigação, acabaram por promover, sim, indevida intromissão na intimidade e privacidade dos correntistas ou depositantes de valores, sem a necessária autorização judicial que garantisse a razoabilidade e proporcionalidade da medida”, disse o ministro. “Ora, o Coaf não é órgão de investigação, muito menos de produção de prova. Não pode ser utilizado como auxiliar do Ministério Público na investigação”, completou.
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: