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    Partido de Bolsonaro pagou R$ 225 mil a instituto que fez parecer mentiroso contra urnas eletrônicas

    O documento foi considerado mentiroso, fraudulento e lançado com o objetivo de tumultuar as eleições

    Jair Bolsonaro, Supremo Tribunal Federal e uma urna eletrônica (Foto: Agência Brasil)

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    247 - O PL, partido de Jair Bolsonaro comandado por Valdemar Costa Neto, pagou ao menos R$ 225 mil ao IVL (Instituto Voto Legal), que produziu o relatório divulgado nesta quarta-feira (28) que questiona a segurança das urnas eletrônicas.

    O IVL foi contratado para representar a legenda na análise do pleito. Para elaborar o documento, chamado de mentiroso pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o instituto foi atrás inclusive de fundos públicos, informa reportagem da Folha de S.Paulo.

    O documento questiona a confiabilidade do sistema eletrônico de votação. Logo depois, o TSE disse que as afirmações do partido são falsas, mentirosas, fraudulentas e visam tumultuar as eleições.

    O pagamento ao IVL consta no balanço financeiro do PL enviado ao TSE, segundo registros de uma conta bancária identificada como "outros recursos". 

    A transferência eletrônica ocorreu no dia 29 de julho. Na mesma conta aparecem registradas, por exemplo, doações de empresários feitas ao partido comandado por Valdemar Costa Neto.

    O PL não quis se manifestar sobre o assunto. 

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