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    Pesquisa Datafolha sobre força eleitoral do PT anima alas internas contra a federação com outros partidos

    Jilmar Tatto é contra a formação da federação e afirma que o PT teria seu crescimento eleitoral limitado pela união

    Gleisi Hoffmann, Jilmar Tatto e Lula (Foto: Lula Marques | Reprodução)

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    247 – A federação partidária entre PT, PSB e outros partidos pode ter ganho um outro obstáculo, além das disputas regionais nos estados. "A pesquisa Datafolha que mostrou que o PT alcançou seu melhor resultado na preferência partidária do brasileiro desde 2013, com 28%, repercutiu positivamente entre as lideranças do partido, que projetam grande aumento da bancada no Congresso. O desempenho é usado por petistas na discussão interna do momento, sobre a formação de federação com outros partidos de oposição, como PSB e PCdoB. Quem é contra diz que o PT vai ser usado, e quem é a favor afirma que não se pode olhar apenas para o próprio umbigo", informa a coluna Painel, na Folha de S. Paulo.

    "Para Jilmar Tatto, secretário de Comunicação do PT, o partido vai chegar a 35% nas pesquisas de preferência partidária, impulsionado por Lula. Tatto é contra a formação da federação e afirma que o PT teria seu crescimento eleitoral limitado pela união", prossegue a coluna.

    "Não é à toa que esses partidos querem fazer federação conosco. Porque sabem que o PT, com esse percentual, vai dobrar a bancada", afirma. O partido tem hoje 53 deputados federais. "Para o PT não tem vantagem nenhuma. É só ruim. Em 42 anos nós nunca debatemos a ideia de federação. Tem que haver uma discussão de médio prazo, não pode ser no afogadilho. Engessa o PT. É temerário, perigoso e até irresponsável com os milhões que acompanham o PT", completa.

    Mas a posição não é unânime. O ex-líder do PT na Câmara, Bohn Gass (RS), diz que o crescimento de bancada não deve ser usado como medida para rejeitar a federação. "O PT não pode pensar só em si. Tem que pensar no crescimento dos coirmãos, que participariam dessa federação e têm unidades programáticas. Tem que passar um aspecto positivo de força, de união, de compartilhamento. Se o PT consegue fazer isso, cresce no sentido substantivo, não só numérico", afirma.

    "O PT é o partido preferido dos brasileiros desde 1999. O resultado de 28% é bem próximo ao melhor desempenho já registrado pela sigla, 31% em abril de 2012, no primeiro mandato de Dilma Rousseff", aponta ainda a coluna.

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