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    Primeira ordem de Lula às Forças Armadas será para desfazer atos golpistas em frente aos quartéis

    Para Lula, as concentrações são um "desrespeito" às Forças Armadas. Aliado do presidente diplomado afirma que o maior problema é a participação de militares da reserva nos atos

    Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE | REUTERS/Ueslei Marcelino)

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    247 - Uma das primeiras ordens que o presidente diplomado, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), dará às Forças Armadas será para desfazer os atos golpistas que os bolsonaristas fazem em frente a diversos quartéis do país, informa o Estado de S. Paulo. A orientação já será passada na primeira conversa que Lula terá com os novos comandantes militares, a serem ainda confirmados por ele.

    A decisão de ordenar o fim dos protestos golpistas já havia sido tomada antes mesmo da noite de terror promovida por terroristas golpistas em Brasília nesta segunda-feira (12). "Lula já havia compartilhado com parlamentares de sua base aliada que trataria com os generais do plano de encerrar as aglomerações e acampamentos no entorno das organizações militares", diz a reportagem.

    "Um parlamentar que aconselha Lula no diálogo com a caserna disse ao Estadão que não se trata de um pedido, mas da necessária articulação, já em andamento, para acabar com as aglomerações e que o maior problema é justamente a participação de integrantes da reserva e da família militar nos atos, bem como o apoio dos Clubes Militares", complementa o texto.

    Em conversa com a cúpula do Avante no hotel onde despacha em Brasília, no último dia 8, Lula afirmou considerar as concentrações um "desrespeito" às próprias Forças Armadas.

    De acordo com o jornal, os novos comandantes militares deverão ser o general Julio Cesar de Arruda (Exército), o almirante Marcos Olsen (Marinha) e o brigadeiro Marcelo Damasceno (Aeronáutica). Havia a expectativa de uma reunião entre eles, Lula e o futuro ministro da Defesa, José Múcio, na sexta-feira (9). O encontro foi adiado a pedido de Múcio, para que ele pudesse fazer uma reunião prévia - prevista para esta terça-feira (13) - com o atual ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.

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