PSOL recebe enxurrada de críticas por votar contra a PEC 5 e aderir ao lavajatismo
O partido foi alvo de diversas críticas nas redes, pois a PEC seria uma forma de conter abusos do Judiciário, principalmente, após as revelações da Vaza Jato
247- O Plenário da Câmara dos Deputados deixou de aprovar a ampliação de Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) de 14 para 17 vagas, em votação nesta quarta-feira (20). O substitutivo do deputado Paulo Magalhães (PSD-BA) à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 5/21 obteve 297 votos favoráveis contra 182 e 4 abstenções, mas faltaram 11 votos para obter o mínimo de apoio necessário, de 308 deputados.
Partidos de oposição ao governo de Jair Bolsonaro, como o PSOL e Rede, votaram contra a PEC 5. Parlamentares do PSB, como Marcelo Freixo e Alessandro Mólon também foram contrários à medida.
O partido foi alvo de diversas críticas nas redes, pois a PEC seria uma forma de conter abusos do Judiciário, principalmente, após as revelações da Vaza Jato a partir de junho de 2019, quando o site Intercept Brasil começou a divulgar diálogos comprovando as irregularidades da Operação Lava Jato.
A filósofa Marcia Tiburi foi uma das figuras públicas que criticou o voto de parlamentares da oposição contra a Proposta.
"A esquerda lavajatista é a esquerda que a direita e a Globo (et caterva) gostam. Todos ajudam Bolsonaro, Moro e tipos bizarros como esses. Triste de ver até pessoas inteligentes votando contra a PEC 5", escreveu ela no Twitter.
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