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    PT aciona Feliciano na Justiça após difusão de fake news sobre Lula querer fechar igrejas evangélicas

    O partido exige uma retratação por parte do deputado bolsonarista, ou que ele preste esclarecimentos, provando se "possui algum documento que indique ou prove as acusações"

    Marco Feliciano e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Billy Boss/Câmara dos Deputados | Ricardo Stuckert)

    247 - O PT entrou com interpelação no Tribunal de Justiça do Distrito Federal contra o deputado federal Marco Feliciano (PL-SP) devido à difusão de fake news contra o ex-presidente Lula, nas quais o parlamentar bolsonarista mentia que o petista fecharia igrejas evangélicas caso voltasse ao poder. A informação é do jornal O Globo.

    No processo, que está na 10ª Vara Cível de Brasília, afirma-se que o deputado "vem construindo uma narrativa de que Partido dos Trabalhadores representaria uma ameaça à comunidade evangélica por meio da propagação de inverdades que evidentemente maculam a honra e a imagem do interpelante (o PT)."

    O partido exige uma retratação por parte de Feliciano, ou que ele preste esclarecimentos, provando se "possui algum documento que indique ou prove que o Partido dos Trabalhadores fecharia Igrejas Evangélicas caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva saia vitorioso nas eleições de 2022".

    Em resposta, o deputado bolsonarista, que também atua como pastor, reafirmou sua postura infundada de "medo" quanto a uma suposta "perseguição religiosa" por parte do PT: "Reitero firmemente que tenho muito receio que um governo encabeçado por Lula persiga os evangélicos. Me baseio em inúmeras declarações públicas do ex-presidiário, se dizendo contra a imunidade tributária das igrejas, sendo a favor do aborto, dizendo que iria determinar o que poderia ou não ser pregado e, até mesmo, nos chamando pejorativamente de 'essa gente'", afirmou ao jornal O Globo.

    Embora Feliciano afirme, de maneira inverídica, que o PT persiga os evangélicos, vale destacar que foi Lula foi quem sancionou a lei da liberdade religiosa ainda no primeiro ano em que governou o país, em 2003. O petista também sancionou a lei que criou o Dia da Marcha para Jesus, em 2009, proposta pelo então senador Marcelo Crivella, que é bispo da da Igreja Universal do Reino de Deus.

    Além disso, nesta quinta-feira (18), a 'Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito' – que atua em 20 Estados do Brasil –, formalizou apoio à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na corrida pelo Palácio do Planalto, contra Jair Bolsonaro (PL). Em seu posicionamento, a entidade religiosa afirmou: “Se não detivermos essa situação (das forças destruidoras de Bolsonaro) de modo imediato, muito mais vidas serão ceifadas. E todo o futuro, não só do Brasil, mas de todo o planeta, estará ameaçado.”

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