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    PT atribui terror no Rio ao crescimento das milícias bolsonaristas

    Presidente do PT aponta vínculos claros entre Bolsonaro, milícias e ataques que assolaram a Zona Oeste da cidade

    Gleisi Hoffmann (Foto: Gabriel Paiva/Fotos Públicas )

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    247 - A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, rebateu as críticas do ex-vice-presidente Hamilton Mourão, que associou os atos terroristas de milicianos na noite desta segunda-feira (23), na Zona Oeste do Rio de Janeiro, ao Partido dos Trabalhadores. Um total de 35 ônibus e um trem foram incendiados.

    Mourão, agora senador, fez uma postagem nas redes sociais, vinculando os ataques no Rio ao PT. No entanto, as alegações carecem de fundamento, pois as investigações, segundo o partido, apontam claramente para as milícias bolsonaristas como as autoras dos ataques.

    Gleisi destacou a clara ligação entre as milícias e o governo Bolsonaro, uma conexão que se fortaleceu ao longo do mandato de Bolsonaro e seus apoiadores, incluindo Mourão. Ela salientou que os próprios filhos de Jair Bolsonaro homenagearam e contrataram pessoas associadas às milícias, estabelecendo vínculos perigosos entre o poder político e grupos criminosos.

    “Não é de hoje. Pregaram o ódio, homenagearam bandidos, liberaram armas a esmo, que foram parar nas mãos do crime organizado, estiveram envolvidos na tentativa de golpe, que culminou no 8 de janeiro”, apontou na rede social X.

    “E agora cobram do PT?! Quem passa pano para bandidagem é o vice Mourão, cúmplice de todo esse caos, que quer anistiar golpistas, cúmplice de todo esse caos, que quer anistiar golpistas. O bolsonarismo é assim, se faz de patriota, mas insulta a Constituição o tempo todo”, completou Gleisi, referindo-se ao projeto de lei apresentado por Mourão para anistiar os condenados pelo ataque aos Três Poderes em 8 de janeiro.

    Além disso, Gleisi lembrou que o governo Bolsonaro facilitou o acesso a armas de fogo, o que acabou alimentando o poderio das milícias e do crime organizado de forma geral. O crescimento desses grupos armados coincidiu com a intervenção federal no Rio de Janeiro em 2018, liderada pelo então general Braga Netto.

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