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    "Quem conhece Bolsonaro, como eu, vota no Lula", diz Paulo Marinho, ex-aliado do clã e suplente de Flávio

    "Achei que agora não é mais o momento de ficar de voto nulo, voto em branco, você precisa de lado. Meu lado agora é apoiar o Lula", disse o empresário ex-aliado de Bolsonaro

    Paulo Marinho, Bolsonaro e Lula (Foto: Roque de Sá/Agência Senado | REUTERS/Adriano Machado | Ricardo Stuckert)
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    247 - O empresário Paulo Marinho (PSDB), um dos principais aliados de Jair Bolsonaro (PL) na campanha presidencial de 2018 e suplente do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), declarou apoio à candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República. 

    "Quem conhece Bolsonaro, como eu, vota no Lula", disse Marinho nesta segunda-feira (10) durante um evento com integrantes do grupo “Derrubando Muros”, que reúne intelectuais, economistas, empresários e personalidades em defesa da democracia e que declararam "apoio amplo, geral e irrestrito" à chapa de Lula com o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB).

    “Quem conhece Bolsonaro como eu conheço vota no Lula. Eu tenho que pagar uma penitência de 2018. Minha mulher costuma dizer que eu precisaria subir a escada da Penha 50 vezes para pagar essa pretensão. Como eu não tenho essa disposição toda, eu achei que agora não é mais o momento de ficar de voto nulo, voto em branco, você precisa de lado. Meu lado agora é apoiar o Lula”, disse Marinho, de acordo com o jornal Valor Econômico

    Ainda segundo ele, a vontade de tirar Bolsonaro do poder “é tão grande” que ele votou em Lula já no primeiro turno. “E vou repetir esse voto agora no segundo turno”, ressaltou. Segundo a revista IstoÉ, Marinho destacou estar 100% à disposição de Lula e sua equipe na campanha.  

    Paulo Marinho rompeu com o clã Bolsonaro em 2020 e inclusive prestou depoimento contra Flávio Bolsonaro no inquérito que apura o suposto vazamento da operação Furna da Onça. Na ocasião, o empresário afirmou que ouviu o parlamentar dizer que um delegado da Polícia Federal vazou com atencedência a informação sobre a realização da operação. O senador, contudo, nega a acusação. 

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