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    TCU vai investigar servidor que escreveu estudo paralelo sobre mortes por Covid usado por Bolsonaro

    Tribunal diz que relatório sobre suposta 'supernotificação' de mortes na pandemia é análise pessoal de servidor, e não um documento oficial. Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques deve ser convocado à CPI da Covid e pode ter sigilo quebrado

    (Foto: Agência Brasil | Divulgação)

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    247 - O Tribunal de Contas da União (TCU) informou nesta terça-feira (8) que vai apurar a conduta do servidor que escreveu uma espécie de “estudo paralelo” apontando suposta ‘supernotificação’ no número de mortes por Covid-19 em 2020. De acordo com o relatório, 50% dos óbitos tiveram outra causa que não a doença causada pelo coronavírus. Ele também deve ser afastado.

    Os números foram usados por Jair Bolsonaro nesta segunda-feira (7) e faziam referência a um documento que foi inserido no sistema do Tribunal de Contas da União (TCU) na véspera, domingo (6). O TCU desmentiu Bolsonaro no mesmo dia e afirmou não ter provas de fraude no número de óbitos em decorrência da pandemia.

    Nesta terça, o tribunal acrescentou que o documento citado por Bolsonaro é uma análise pessoal feita por um servidor, segundo reportagem do G1. “O documento refere-se a uma análise pessoal de um servidor do Tribunal compartilhada para discussão e não consta de quaisquer processos oficiais desta Casa, seja como informações de suporte, relatório de auditoria ou manifestação do Tribunal”, diz a Corte na nota mais recente.

    Na sessão da CPI da Covid desta terça, o senador Humberto Costa (PT-PE) anunciou que pretende apresentar requerimento de convocação do auditor, cuja identidade foi revelada pela imprensa. Vice-presidente da Comissão, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) defendeu que ele tenha o sigilo quebrado.

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