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    União Brasil decide, por unanimidade, expulsar Chiquinho Brazão do partido

    Mais cedo, a sigla havia emitido uma nota dizendo que faltava relacionamento entre o parlamentar e a sigla

    Chiquinho Brazão (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

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    Sputnik - A decisão foi tomada, neste domingo (24), em reunião extraordinária, após as informações de que Brazão está entre os mandantes e executores do assassinato da ex-vereadora Marielle Franco.

    De acordo com a Polícia Federal, a morte da vereadora Marielle Franco foi um crime idealizado pelos irmãos Domingos e Chiquinho Brazão.

    Mais cedo, a sigla havia emitido uma nota dizendo que faltava relacionamento entre o parlamentar e a sigla.

    "Embora filiado ao União Brasil, o Deputado Federal Chiquinho Brazão já não mantinha relacionamento com o partido e havia pedido ao Tribunal Superior Eleitoral autorização para se desfiliar", denota o informativo.

    Apurações

    Os agentes da Polícia Federal apreenderam documentos e levaram eletrônicos para perícia, uma vez que os investigadores ainda trabalham para definir a motivação do crime, durante uma operação conjunta realizada na manhã deste domingo (24). Até o momento, de acordo com a apuração, a motivação está relacionada com a expansão territorial da milícia no Rio de Janeiro.

    A inteligência da polícia indicava que eles já estavam em alerta nos últimos dias, após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter homologado a delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, preso desde 2019, sob acusação de ser um dos executores do crime.

    Segundo Lessa, os mandantes do crime integram um grupo político poderoso no Rio de Janeiro com vários interesses em diversos setores no estado. Em sua delação, o assassino da vereadora deu detalhes de encontros com os supostos mandantes e ofereceu indícios sobre as motivações.

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