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    'Abin Paralela': políticos, ambientalistas, caminhoneiros e acadêmicos estão entre os monitorados

    De acordo com a PF, a corporação estima que a Abin fez cerca de 30 mil espionagens ilegais

    Alexandre Ramagem (à esq.), diretor-geral da Abin no governo de Jair Bolsonaro (à dir.) (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

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    247 - A lista de alvos monitorados ilegalmente pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Jair Bolsonaro (PL) tem políticos, assessores, ambientalistas, pessoas da área acadêmica e caminhoneiros. De acordo com o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, a corporação estima que a Abin fez cerca de 30 mil espionagens ilegais.

    De acordo com informações publicadas nesta sexta-feira (23) pelo jornal O Globo, o ex-deputado federal Jean Wyllys (PT), o ex-deputado David Miranda (PDT-RJ) e o atual deputado Gustavo Gayer (PL-GO) foram alvos do monitoramento. Outra pessoa espionada foi Giacomo Romeis Hensel Trento, secretário especial de Relações Governamentais da Casa Civil durante a gestão de Onyx Lorenzoni. no governo Bolsonaro. 

    A Abin espionou ativistas. Um deles foi Marcelo José de Lima Dutra, ex-analista ambiental do Ibama e ex-presidente do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas. O outro foi Newton Coelho Monteiro, engenheiro que atuava na detecção de queimadas e desmatamento no mesmo órgão amazonense.

    A agência também monitorou ilegalmente Hugo Ferreira Netto Loss, então coordenador de Operações de Fiscalização do Ibama. 

    Caminhoneiros foram espionados. Um dos alvos foi Wallace Landim, o Chorão. Foi uma das lideranças da greve de caminhoneiros em maio de 2018. 

    A Abin vigiou um dos dirigentes da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística (CNTTL), Carlos Alberto Litti Dahmer.

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