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Alckmin: atos pró-golpe são 'coisa de menino mimado'

"Atentar contra a democracia é crime e deve ser tratado dessa forma", disse o vice-presidente eleito

O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, durante reunião com parlamentares das bancadas aliadas na sede do governo de transição no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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247 - O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou nesta quinta-feira (8) que atos antidemocráticos são "coisa de menino mimado". "Atentar contra a democracia é crime e deve ser tratado dessa forma. Tem que ter paciência, o Executivo, resiliência. Isso é coisa de menino mimado, que perde o jogo, pega a bola e leva embora", disse o ex-governador de São Paulo em entrevista à GloboNews. 

"Democracia é um valor, um princípio basilar. Eu, estudante de medicina, me filiei ao velho MDB para ajudar na redemocratização do país. Autocracia é um governo pessoal, de vontade pessoal, e democracia é o povo", complementou. 

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Desde que Jair Bolsonaro (PL) perdeu o segundo turno da eleição presidencial em 30 de outubro, seus apoiadores fizeram bloqueios em estradas e ruas como uma forma de protesto contra a derrota. Ele teve 49,1% e o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 50,9%. Nesta quinta-feira, um grupo de bolsonaristas golpistas impediu o acesso ao Aeroporto Internacional de Brasília.

Nos últimos anos, Bolsonaro tentou passar para a população a mensagem de que o Poder Judiciário atrapalha o governo. O ocupante do Planalto defendeu a participação das Forças Armadas na apuração do resultado das eleições. Partidos de oposição denunciaram publicamente a hipótese de o bolsonarismo tentar um golpe. 

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Críticas ao Judiciário são uma das alternativas do norte-americano Steve Bannon, 69 anos, que tentou na última década fazer partidos de direita chegarem ao poder nos Estados Unidos e em outros países. Em janeiro de 2021, quando o então presidente Donald Trump (Partido Republicano) perdeu a eleição, vários apoiadores invadiram o Legislativo e acusaram o sistema eleitoral de ser fraudulento.

Bannon, que foi estrategista de Trump, teve um encontro com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos EUA após o segundo turno da eleição no Brasil e aconselhou o parlamentar a questionar o resultado do pleito. 

No mês passado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) multou o PL em R$ 22,9 milhões após o partido questionar a confiança das urnas eletrônicas

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