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    Bannon deve nomear amigo como assessor especial do Itamaraty

    Um dos principais ideólogos do neofascismo global, Steve Bannon deve emplacar uma amigo na chancelaria brasileira, numa nova evidência de que o Brasil se converteu em colônia da metrópole

    Steave Bannon, Donald Trump e Jair Bolsonaro (Foto: Reuters | PR)

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    247 – O principal ideólogo do populismo de extrema-direita, ou seja, do neofascismo global, deve emplacar um aliado como assessor especial da política externa no Brasil. Isso mesmo. Steve Bannon, que lidera uma "guerra santa" nos Estados Unidos contra a China, que é o maior parceiro comercial do País, terá um aliado no Itamaraty, o que evidencia, uma vez mais, que o Brasil vem se convertendo numa espécie de novo Porto Rico, num gigantesco território sem soberania.

    "O executivo do mercado financeiro Gerald Brant, diretor de uma empresa de investimentos em Wall Street e bastante próximo do estrategista americano Steve Bannon, é cotado para assumir um cargo relevante no Ministério das Relações Exteriores. Ele foi sondado para atuar como uma espécie de 'conselheiro' do Itamaraty, como assessor especial e ligado diretamente ao gabinete do chanceler Ernesto Araújo, aponta reportagem do jornalista Daniel Rittner, publicada no Valor.

    Amigo de longa data do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), Brant ajudou na aproximação da família presidencial com Steve Bannon, ex-estrategista de Donald Trump e fundador do grupo internacional de direita Movimento, informa Rittner. Os dois - Bannon e Brant - organizaram, em março do ano passado, um evento em Washington para homenagear Olavo de Carvalho, guru do clã Bolsonaro.

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