Bolsonaro já chamou de assalto o que fazem Paulo Guedes e Roberto Campos Neto
Quando era deputado, Jair Bolsonaro criticou duramente o uso de esconderijos fiscais. Diante do escândalo atual, ele ainda se mantém calado
247 – "Ainda calado sobre a revelação de que o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, mantêm offshores em paraísos fiscais, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já fez críticas a autoridades que enviam recursos ao exterior", lembra o jornalista Mateus Vargas, em reportagem publicada na Folha de S. Paulo.
Em 2003, quando era deputado federal pelo PTB, Bolsonaro disse que a elite política assalta o contribuinte e manda recursos para fora do Brasil. "A elite política assalta o contribuinte, envia o dinheiro para um paraíso fiscal, que aplica no Brasil, e as autoridades que assaltaram o país fazem gestões para que os juros sejam mantidos altos", disse ele, em discurso na Câmara, em 10 de setembro daquele ano.
No Brasil, Paulo Guedes e Roberto Campos Neto, as duas principais autoridades econômicas, mantêm recursos em esconderijos fiscais, que servem apenas para duas finalidades: esconder recursos ilícitos ou evitar o pagamento de impostos.
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