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    Caesb: DF mantém tarifa extra na água apesar de racionamento

    O presidente da Caesb, Maurício Luduvice, informou que, apesar do início do racionamento no Distrito Federal, a cobrança da tarifa extra sobre a conta de água não será suspensa; de acordo com o dirigente, a cobrança é necessária para ajudar a combater a crise hídrica mais grave registrada na história do DF; “[A tarifa extra vai ser mantida] porque a gente está em uma crise hídrica muito séria. Não é apenas uma única medida. São várias. A gente vem, gradualmente, colocando essas medidas em prática, à medida em que a crise hídrica vai se agravando”, disse Luduvice

    O presidente da Caesb, Maurício Luduvice, informou que, apesar do início do racionamento no Distrito Federal, a cobrança da tarifa extra sobre a conta de água não será suspensa; de acordo com o dirigente, a cobrança é necessária para ajudar a combater a crise hídrica mais grave registrada na história do DF; “[A tarifa extra vai ser mantida] porque a gente está em uma crise hídrica muito séria. Não é apenas uma única medida. São várias. A gente vem, gradualmente, colocando essas medidas em prática, à medida em que a crise hídrica vai se agravando”, disse Luduvice (Foto: Leonardo Lucena)
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    Brasília 247 - O presidente da Caesb, Maurício Luduvice, informou que, apesar do início do racionamento no Distrito Federal, a cobrança da tarifa extra sobre a conta de água não será suspensa. De acordo com o dirigente, a cobrança é necessária para ajudar a combater a crise hídrica mais grave registrada na história do DF. Desde dezembro de 2016, o consumidor do DF recebe uma conta de água e esgoto até 20% mais cara, que só vale para quem usar mais que 10 mil litros de água ao mês (o necessário para uma família de quatro pessoas).

    “[A tarifa extra vai ser mantida] porque a gente está em uma crise hídrica muito séria. Não é apenas uma única medida. São várias. A gente vem, gradualmente, colocando essas medidas em prática, à medida em que a crise hídrica vai se agravando”, disse Luduvice.

    A Caesb anunciou, nessa quinta-feira (12), que faria nas 13 regiões abastecidas pela bacia do Descoberto, mesmo estando autorizada a executar a restrição desde novembro.

    Luduvice afirmou que o racionamento ainda não afetará regiões abastecidas pelo reservatório de Santa Maria porque ele ainda está com capacidade de 40%, o mínimo histórico para a região. Segundo a companhia, os moradores da região central do DF, abastecidos pela bacia de Santa Maria, só vão sofrer redução da pressão neste primeiro momento.

    “Na realidade, nós estamos também preocupados com o sistema todo de Santa Maria, que também está baixo. Não tão baixo quanto o Descoberto, mas também já preocupa. Então nós não estamos afastando a possibilidade de aplicar um sistema de racionamento nas regiões abastecidas por Santa Maria”, continuou Luduvice durante entrevista ao G1.

    O dirigente afirmou que, mesmo se o racionamento tivesse começado já em novembro, a restrição não seria mais “leve”. “Na realidade o que fizemos foi: foi autorizado o racionamento a partir do momento em que atingir 20%. Ele atingiu, mas logo depois começou a subir. Naquela ocasião era de que a chuva viria, pelo efeito La Niña, acima da média. Infelizmente, elas não se concretizaram.”

     
     

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