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Casa Comum: sociedade civil ganha espaço coletivo em Brasília para ação e colaboração democrática

Objetivo é criar uma comunidade cooperativa que vá além do conceito de coworking, promovendo uma rede de ativistas

Casa Comum, em Brasília (Foto: Waleska Barbosa)

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247 - A Casa Comum, um espaço coletivo de trabalho e criação, será inaugurada em Brasília na próxima sexta-feira (1º). A iniciativa visa fortalecer a democracia, oferecendo um ambiente seguro para organizações da sociedade civil, movimentos sociais e ativistas. 

Localizada na CLN 205, no Plano Piloto, a Casa Comum foi planejada para ser um ponto de encontro e apoio para ativistas e movimentos que enfrentam desafios para dialogar com o poder público em Brasília. A estrutura da casa inclui áreas de trabalho, salas de reunião e espaços para eventos e atividades formativas.

O objetivo é criar uma comunidade cooperativa que vá além do conceito de coworking, promovendo uma rede de colaboração e formação para ampliar a ação coletiva. O projeto, idealizado por Rodrigo Savazoni do Instituto Procomum, em parceria com o Advocacy Hub e a Rede Afrolatinas, tem o apoio da Open Society Foundations. 

"A Casa Comum surge, assim, para fortalecer a qualidade da intervenção da sociedade civil, aumentando a incidência nas políticas que constituem a vida democrática, por meio da articulação e da colaboração entre aqueles que se encontram dispersos e fragmentados”, explica Savazoni. 

Entre as fundadoras da Casa Comum está Jaqueline Fernandes, que dirige o maior festival de mulheres negras da América Latina, o Latinidades. Segundo ela, o acesso aos espaços políticos reflete a mesma lógica excludente que estrutura a sociedade no Brasil.

“Uma das principais motivações da Casa Comum é atuar em rede, ampliar oportunidades de incidência política para grupos historicamente excluídos e, assim, trazer inovação para as políticas públicas e para os processos democráticos", reforça.

Sylvia Siqueira, da OSF, ressalta a importância da Casa Comum em um momento de necessidade de fortalecimento democrático no Brasil, trazendo vozes diversas como de mulheres negras, juventudes, movimentos periféricos e povos indígenas para espaços de decisão e poder.

“A Casa Comum vem também, nesse sentido, para ser esse lugar, esse território de encontros do Brasil para mudar a concepção e a prática de poder”, afirma.

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