Coronel da PMDF Jorge Naime depõe à CPMI do 8 de janeiro e pode ficar calado, decide STF
Alexandre de Moraes autorizou Naime a não responder perguntas que possam colocá-lo em situação de autoincriminação
247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou o coronel da Polícia Militar do Distrito Federal Jorge Naime a exercer o direito de permanecer em silêncio durante depoimento à CPMI do 8 de janeiro, informa o g1. Essa decisão foi tomada após uma solicitação do policial, que foi acatada parcialmente.
Naime presta depoimento nesta segunda-feira (6) e agora tem respaldo legal para não responder a perguntas que possam colocá-lo em situação de autoincriminação.
Agência Brasil - A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro tomará nesta segunda-feira (26), às 14h, o depoimento do ex-chefe do Departamento de Operações da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Jorge Eduardo Naime (foto), sobre a tentativa de invasão da sede da Polícia Federal, em Brasília, em 12 de dezembro de 2022 – data em que Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin foram diplomados como presidente e vice-presidente da República, respectivamente, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Naime será ouvido pelos deputados e senadores da CPMI que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro como testemunha, a pedido da relatora da comissão mista, senadora Eliziane Gama (PSD-MA). "Pensa-se que o senhor Jorge trará informações de enorme valia para a condução dos nossos futuros trabalhos na presente comissão", avalia a senadora.
O coronel Jorge Eduardo Naime está preso no Complexo Penitenciário da Papuda (DF) desde fevereiro, acusado de omissão no 8 de janeiro, quando ocorreram os atos antidemocráticos na Praça dos Três Poderes, na capital federal.
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