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Depois de confirmar que não houve fraude na eleição de Lula, Defesa diz em nova nota que relatório não exclui o risco

O texto não aponta provas concretas de que as eleições foram fraudulentas, apesar de alegar que existe possibilidade de fraude no sistema eleitoral brasileiro

Ministro Paulo Sérgio Nogueira (Defesa) (Foto: Divulgação 14ª Brigada de Infantaria Motorizada | Marcos Corrêa/PR)

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247 - Uma nova nota emitida pelo Ministério da Defesa, nesta quinta-feira, 9, sobre o relatório enviado ontem para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não exclui risco de fraude nas urnas.

O comunicado aponta que, “com a finalidade de evitar distorções do conteúdo”, a pasta esclareceu que o trabalho da equipe de militares na fiscalização do sistema eletrônico de votação, embora não tenha apontado fraude eleitoral, também não excluiu a possibilidade da existência de fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022.

O texto não aponta provas concretas de que as eleições foram fraudulentas, apesar de afirmar que existe possibilidade de fraude.

O ministério denuncia que houve restrições ao acesso adequado dos técnicos ao código-fonte e que os testes de funcionalidade das urnas (Teste de Integridade e Projeto-Piloto com Biometria), da forma como foram realizados, não foram suficientes para afastar a possibilidade da influência de um eventual código malicioso capaz de alterar o funcionamento do sistema de votação. 

Assim sendo, o novo comunicado não trouxe nenhuma informação nova em relação à nota desta quarta-feira, 9, mas buscou reforçar a ideia de que as urnas são vulneráveis a possíveis fraudes – o que a Justiça Eleitoral nega.

"O Ministério da Defesa solicitou ao TSE, com urgência, a realização de uma investigação técnica sobre o ocorrido na compilação do código-fonte e de uma análise minuciosa dos códigos que efetivamente foram executados nas urnas eletrônicas", afirma a nota divulgada desta quinta.

A pasta é comandada pelo general Paulo Sérgio Nogueira.

Na quarta-feira, o TSE respondeu ao primeiro comunicado do Ministério da Defesa. O presidente da Corte, ministro Alexandre de Moraes, ressaltou que o documento "não apontou a existência de nenhuma fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022" e atestou ter recebido o trabalho dos técnicos militares com "satisfação".

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