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    Dino detona líder do PL ao ser questionado sobre supostos processos contra ele

    No CCJ da Câmara, o ministro Flávio Dino também abordou sua recente visita à Favela da Maré, no Rio de Janeiro, onde se reuniu com líderes comunitários

    (Foto: Reprodução)

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    247 — Nesta terça-feira, 28 de março, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, compareceu à Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados para prestar esclarecimentos sobre diversas questões, incluindo as mudanças na política de controle de armas do governo federal e as ações adotadas pelo Ministério durante os atos antidemocráticos de 8 de janeiro em Brasília.

    Na CCJ da Câmara, Dino humilhou o líder do PL, André Fernandes, que cobrou do ministro informações sobre os 277 processos que o Jusbrasil afirma que o ministro responderia. O ministro respondeu ao deputado, afirmando que dizer que pesquisou no Jusbrasil passará a ser motivo de comentário dele nas salas de aula como uma piada, uma anedota, porque o o portal não é instrumento de pesquisa.

    “Dizer que eu respondo a 277 processos se insere mais ou menos no mesmo continente mental de quem acha que a terra é plana… e eu, olhando nos seus olhos, deputado, sei que o senhor sabe que a terra é redonda”, declarou.

    Ainda, o deputado do PL também cobrou explicações sobre uma relação inexistente entre o PCC e o PT — que vem sendo dito pela oposição após o suposto plano para matar o senador e ex-juiz Sergio Moro. Dino lembrou que Jair Bolsonaro (PL) governou durante quatro anos e que o parlamentar poderia cobrar da Polícia Federal provas dessas supostas ligações. “Pelo jeito o senhor não acredita na Polícia Federal, pois ela durante todo esse tempo não encontrou nenhum dessas provas das quais o senhor fala”, declarou.

    Além disso, Flávio Dino abordou sua recente visita à Favela da Maré, no Rio de Janeiro, onde se reuniu com líderes comunitários. Essa visita foi alvo de críticas por parte da oposição, que o acusou de ter se reunido com o Comando Vermelho e de estar sem escolta policial no local.

    “Eu cometi um erro e quero pedir desculpas. Na próxima, eu vou convidar os deputados federais e as deputadas federais a irem comigo [nas favelas], porque eu quero quer que não é todo mundo que tem medo das comunidades mais pobres do Brasil e que, com certeza, muitos irão me acompanhar. Assim creio”, respondeu Dino.

    Em resposta a essas acusações, Flávio Dino entrou com uma notícia crime no Supremo Tribunal Federal contra seis parlamentares por fake news no âmbito do Inquérito das notícias falsas, que está sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes.

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