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Ex-braço direito de Anderson Torres é acusada de não convocar célula de inteligência antes do 8/01, diz PF

Polícia Federal investiga atuação de Marília Alencar, ex-secretária de Segurança do DF, em caso relacionado à invasão das sedes dos três poderes

(Foto: Reprodução/ Polícia Militar do Paraná / Antonio Cruz/Agência Brasil)

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247 - A Polícia Federal (PF) investiga a conduta de Marília Alencar, ex-braço direito do ex-secretário de Segurança do Distrito Federal, Anderson Torres, por supostamente não ter convocado presencialmente a Célula de Inteligência de Instituições de Segurança Pública (CIISP) na véspera dos eventos ocorridos em 8 de janeiro, destaca a jornalista Andréia Sadi, da GloboNews. A CIISP reúne órgãos de inteligência das forças de segurança do DF e representantes do governo federal.

Segundo informações obtidas pela PF, a CIISP foi informada em 7 de janeiro sobre a movimentação de apoiadores de Bolsonaro em Brasília, incluindo a chegada de 43 ônibus fretados com 1.622 passageiros para a manifestação do dia seguinte. No entanto, a resposta do representante do DF no grupo de WhatsApp da CIISP foi que a reunião seria realizada apenas virtualmente, o que surpreendeu alguns membros do núcleo

De acordo com a reportagem, fontes da PF que foram ouvidas relataram que, em 10 anos de atividade policial, nunca tinham visto essa postura na corporação. A investigação aponta que Marília Alencar, mesmo ciente das informações de inteligência, não acionou a célula de inteligência, o que era considerado procedimento padrão.

A defesa de Marília Alencar não se manifestou. Ela estava agendada para prestar depoimento na CPMI do 8 de Janeiro, porém não compareceu. Em junho, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Nunes Marques, autorizou sua ausência, alegando que ela estava convocada como investigada e não como testemunha, não tendo a obrigação de comparecer. >>> Nunes Marques é criticado por autorizar ausência de depoente em CPMI

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